Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
8.6.21

É disso que contiuamos a escrever, mesmo que nem sempre aqui no blog, e muitas vezes se faça logo directo no FB.

Foi o que já aconteceu hoje.

Assim lêem lá mas a imagem fica aqui (em maior)

LIVRO.RETRATOS-J.-A.FRANÇA-6.jpg

Já preparada para um post (também maior),

... logo que haja tempo para o completar

COMO SE PODE VER, O TEMPO PARA COMPLETAR ESTE POST NÃO É AINDA HOJE (acrescido agora - dia 27.06.2021 - com materiais vindos de Vítor Serrão), mas estará cada vez mais próximo, como é lógico:

FB.VÍTOR SERRÃO-27.06.2021-4.jpg

FB.VÍTOR SERRÃO-27.06.2021-5.jpg

Acrescentando-se que as setas indicam (com o nº 2) os ornamentos semelhantes, que existem quer no retrato de D.Sebastião, quer na obra de Diogo Contreiras, de que Vítor Serrão escreve... 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

E sobre o "saber sem fronteiras", aqui fica: o significado de polymath (n.)

"person of various learning," 1620s, from Greek polymathēs "having learned much, knowing much," from polys "much" (from PIE root *pele- (1) "to fill") + root of manthanein "to learn" (from PIE root *mendh- "to learn"). Related: Polymathy "acquaintance with many branches of learning" (1640s, from Greek polymathia "much learning"); polymathic.

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23.5.21

Em dia de Pentecostes fará sentido - ainda hoje? - lembrar representações da Terceira Pessoa da Trindade que não são a (ou em forma de...) Pomba?

Mas que são representações geométricas, simplesmente abstractas e anicónicas**, e que por isso agora ninguém lhes reconhece algum valor significante; menos ainda o valor que tiveram outrora.

Embora sejam representações que se vêem com enorme frequência, repetidas e enfáticas, estando por exemplo na imagem seguinte, numa porta na cidade do Porto: no que nós vamos chamando "georgian portuense".

2012-07-21-Pentecostes-2.jpg

2012-07-21-Pentecostes.jpg

E mais ainda:

Em dia de Pentecostes poderá fazer algum sentido lembrar que, neste mesmo dia, em 1122, em Zamora, Afonso Henriques se armou a si mesmo cavaleiro? Ou fará sentido lembrar que Portugal nasceu quando estavam activíssimas as primeiras sequelas da separação Oeste-Este? Fruto das discordâncias teológicas a que Carlos Magno deu ainda «mais fogo», e que acelerou ao levar para Roma - que o tinha feito imperador do Sacro Império no ano 800 - a vontade de que o Filioque fosse proclamado no Credo (mesmo), durante a Missa.   

Poderá assim ajudar-se a perceber alguma da Iconografia mais corrente, e as «imagens simbólicas» que hoje aludem ao nosso país, mas que outrora foram sinais, específicos, dos reis de Portugal? 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* Tema e título inscrito para Doutoramento em Ciências da Arte, na FBAUL em Maio de 2006

** Sobre imagens tradutoras do Filioque, ver no nosso estudo - Monserrate uma nova História, Livros Horizonte 2008 - página 40. Quanto a imagens anicónicas temos às dezenas (chegando talvez às centenas?) tendo sido recolhidas para o que seria o doutoramento em Ciências da Arte, na Fac. de Belas-Artes de Lisboa. O tal que «teria sido, mas não foi» à conta dos boicotes de dois grandes catedráticos da Universidade de Lisboa. Grandes sim, ou seja maiores e enormes, sobretudo nos nobres atributos que são mais próprios de invejosos e medíocres.

E se um desses - Vítor Serrão - diz que ainda não escrevemos (o que ele não leu... portanto não deve saber ler?), e que por isso «manda vir», num tom que fica mesmo bem ao responsável do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras:

"Venha a terreiro, venha, venha! Apresentar as suas ideias, ... que são tão interessantes..." 

Já o outro, Fernando António Baptista Pereira, igualmente escalabitano (e ambos impregnados, ainda, dos resquícios de um marialvismo antiquado, jurássico e mal-disfarçado), repetiu-nos inúmeras vezes; tantas quantas as que conseguiu não ser pontual, ou nem sequer cumpriu os compromissos e as reuniões por ele próprio agendadas:

"... Não vai fazer uma História da Arte! Não vai fazer uma Historia da Arte!... Escreva sobre templos: escreva sobre o templo da pintura, o templo da fotografia, o templo do livro..." 

E assim, nestes estilos tão sui generis, ambos nos demonstraram como podem ser acolhedoras - essas instituições que se designam por Centros de Estudo e de Acolhimento: as instituições prontíssimas (como se vê) ao serviço do Saber.

Um Saber ou o Conhecimento que, é sabido, também se apresenta em geral como algo que é frágil, por vezes instantâneo e fugaz. Saber, quiçá, dificílimo de captar e de explicitar, arranjando para ele novas áreas e novas nomenclaturas (articuladas com tudo que já é conhecido). Como é por exemplo a Iconoteologia, de que um dominicano de Florença, escreveu. E na qual, é impossível não ver também, a enorme ligação que existe com a Heráldica. 

Saberes que eles, os tais PROFs super-dotados - muito acima de todos os alunos - por um lado ainda não captaram. Mas dos quais, se os cheiram no ar, então eles já têm logo as ideias mais perfeitas, as mais acabadas e as mais completas, daquilo que devem ser...   

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12.2.19

AINDA SOBRE A QUESTÃO DO FILIOQUE e as imagens (abstractas) que traduziram o que foi um dogma cristão:


No nosso post anterior a imagem escolhida pela Wiki é já bastante eloquente relativamente às representações visuais da Trindade Cristã. Mas, é ao mesmo tempo narrativa e icónica.


Ou seja, adopta representações comuns (humanas, naturalistas ou icónicas) para Deus Pai - um idoso; para Deus Filho-Cristo - um jovem; e para o Espírito Santo (mais) normalmente representado, também de modo naturalista, pela Pomba.


Porém, adopta também - e assim reforçando visualmente a narrativa que se quer fazer sobre o Deus Cristão, Uno e Trino - aquela que foi uma imagem abstracta (criada talvez no século IV, ou ainda antes?) para envolver a imagem do jovem que corresponde à representação de Cristo.


Essa imagem abstracta, a que envolve Cristo, e é chamada "mandorla mística", vinda do italiano em que mandorla significa amêndoa; e esteve - como se vê nas próprias obras arquitectónicas, na origem do Arco Quebrado do Estilo Gótico. Na origem ela significou e substituiu a Pomba do Espírito Santo, que vemos normalmente como a única forma de representar a 3ª Pessoa da Trindade*.


Por seu lado, essa mandorla (vejam algumas informaçõess em dicionários de símbolos) é a resultante da intersecção de dois círculos, que numa tradução visual do Filioque, exprimiram a simultânea e dupla procedência do  Santo do Pai e do Filho.


Claro que esta constatação (que talvez seja ainda só nossa, e explicada assim, tão directamente, como o fazemos?) não faz parte da micro-história da arte.

Mas sim de uma Macro-História, ou a História Geral que interessa, cada vez mais, aprofundar e divulgar - ao mundo todo - que ainda hoje, sobretudo nas melhores Universidades, quer compreender o seu passado e as suas obras.


Os dois círculos foram depois entrelaçados das mais variadas maneiras como mostrámos no post anterior na belíssima interpretação de Eduardo Nery, em pleno século XX.


A imagem seguinte (uma intervenção nossa, sobre a base da Wiki, que se coloca primeiro) pretende mostrar aos leitores esta questão que consideramos interessantíssima: uma verdadeira ICONOTEOLOGIA, mas que a FLUL mantém silenciada (como os seus responsáveis têm entendido) ser mais benéfico...**

Paris-Saint-Merry702-wiki-FILIOQUE.JPGParis-Saint-Merry702-wiki-FILIOQUE-5.jpg

*Assunto que já abordámos nos nossos estudos (Monserrate uma nova História), com o apoio de vários materiais e informações vindas de André Grabar. 

 

**Benéfico, mas apenas para os próprios: só pode ser (?), na medida em que estão a prejudicar, pessoalmente alguns, e genericamente todos... O paÍs

 

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29.10.18

ESTUDEI o melhor que pude esta questão teológica que esteve na origem do Estilo Gótico.

Comecei, praticamente, por um livro de António Quadros; passei depois a João Pinharanda Gomes e à Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura. Li muitíssimo mais sobre este assunto, até ter percebido que já não iria adiantar nada, se continuasse a le.... Pois seria sempre impossível abarcar tudo o que existe sobre este imenso assunto.

Mas uma das (minhas) melhores definições está num artigo da Enciclopédia Católica, conhecida como New Advent Encyclopedia.

Quase no fim do artigo consta um comentário que já não é Teologia, mas que é da ordem da HISTÓRIA, e relativo ao que, supomos (pois completamente aplicável), se passou na Península ibérica:

"It is a matter for surprise that so abstract a subject as the doctrine of the double Procession of the Holy Ghost should have appealed to the imagination of the multitude. But their national feelings had been aroused by the desire of liberation from the rule of the ancient rival of Constantinople; the occasion of lawfully obtaining their desire appeared to present itself in the addition of Filioque to the Creed of Constantinople. Had not Rome overstepped her rights by disobeying the injunction of the Third Council, of Ephesus (431), and of the Fourth, of Chalcedon (451)? (...)"

É verdade que não se diz acima que a "multitude" cuja imaginação foi «interpelada» pelas querelas era, exclusivamente, a de Toledo...

De facto, isso já somos nós que dizemos, quando sabemos o que se passou em Toledo, e o que significa a palavra imaginação.

Isto é, referimo-nos a "the imagination" exactamente aquela que acima está citada*; assim como, também o sabemos, aquilo que André Grabar escreveu sobre este assunto.

Ou seja, o "atrevimento" (hardiesse) que esse autor sentiu no comportamento dos Godos.

E aqui, com toda a franqueza, acredito que os leitores não tenham alguma noção - a mínima - do imenso prazer que este tema nos traz?

Por vermos como André Grabar esteve tão perto, tão perto - mas tão perto mesmo! - e não vislumbrou a solução do enigma (sobre as Origens do Gótico), que, mais do que todos, foi ele que o teve nas mãos e o deixou escapar...

Talvez antes dele, apenas o polimath que foi Caramuel Lobkowitz? O autor que no século XVII explicou a origem do Arco Quebrado, característico do estilo Gótico?  

Mas no texto acima, ainda a frase  "...so abstract a subject as the doctrine of the double Procession..." foi-nos (absolutamente) fundamental. Por ter lembrado que sempre que um assunto é abstracto, normalmente fazemos algum, ou alguns, esquema(s). Para nos ajudarem a exprimir ou a fazer fluir (como faz um dataflow diagram) o pensamento e as ideias.

Para terminar, ainda da New Advent Encyclopedia, aqui fica o último parágrafo:

"It is true that these councils had forbidden to introduce another faith or another Creed, and had imposed the penalty of deposition on bishops and clerics, and of excommunication on monks and laymen for transgressing this law; but the councils had not forbidden to explain the same faith or to propose the same Creed in a clearer way. Besides, the conciliar decrees affected individual transgressors, as is plain from the sanction added; they did not bind the Church as a body. Finally, the Councils of Lyons and Florence did not require the Greeks to insert the Filioque into the Creed, but only to accept the Catholic doctrine of the double Procession of the Holy Ghost."

Que o digam os leitores? Que o traduzam com rigor...

Porque para nós estes dois últimos parágrafos também levam a pensar que, quem escreveu este artigo da New Advent Encyclopedia, provavelmente sabe aquilo que, em teimosia e persistência, quase sem fim, nós tentámos confirmar nalgum autor.

Porque queríamos encontrar a frase escrita por alguém, em vez de - face ao método actual de investigar e de produzir conhecimento  - chegar lá por dedução.

circulos-ladoAlado.jpg

Só que, acontece que as imagens proliferam, com mais secura, ou, geralmente, mais «decoradas»: acima a fotografia de um pavimento de Conímbriga, em baixo esquemas nossos.

dOIScÍRCULOS-EM LINHA.jpgdOIScÍRCULOS-mANDORLA.jpg

Sendo que o primeiro esquema é o que está no meio do tapete de mosaicos de Conímbriga (ver acima), e o segundo correspondeu à evolução desse mesmo esquema. Feito para traduzir - o melhor possível - o significado de "dupla procedência do Espírito Santo". Uma "dupla procedência do Espírito Santo" (acrescentamos hoje - 16.01.2019) que é enfaticamente simultânea e que por isso obriga a que os dois círculos não possam manter-se separados e individualizados, devendo ser sobrepostos**. Ou ainda, por exemplo representados por um Y - como há dias (e mais uma vez) mostrámos

Já agora..., aproveitem e vejam também o post anterior.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Uma definição - a de Imaginação - que devia ser bem explicada nas escolas de Design. Porque Imaginação não é, por exemplo, um fantasiar gratuito, mas sim um desenhar mentalmente (em acto que pode ser voluntário, ou não) aquilo em que se pensa. Por exemplo, muitas palavras, mas também frases, «apelam» de imediato à imaginação, quando logo que são ouvidas, automático e «mentalmente» pensamos numa imagem.

** Esta é a nossa visão e explicação, mas talvez todos os que se exprimem usando esquemas e doodles, estejam também de acordo com ela?

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25.10.18

Podem não acreditar mas é a verdade.

 

Para que se saiba, o título dos estudos do mestrado (anterior a Bolonha) em que fiz várias e importantes descobertas, e o qual deu origem ao (meu) livro sobre Monserrate* é: A Propósito do Palácio de Monserrate em Sintra - Obra Inglesa do Século XIX - Perspectivas sobre a Historiografia da Arquitectura Gótica (escrito entre meados de 2003 e a data limite - 30.9.2004).

 

Tudo começou, como já tenho explicado, com a Prof. Maria João Neto a relançar o tema que era seu (As Origens do Gótico) e no qual acharia que eu tinha que fazer algumas divagações (mas que para ela, digo eu, pensou... nunca seriam conclusivas?).

 

Assim a ideia da sra orientador está aqui registada graficamente.

O que MJN viu.bmp

Só que, aconteceu que, dado o meu pragmatismo, fui direita a uma enciclopédia saber qual era a característica essencial dos Godos para terem dado o nome a um estilo?

 

Foi nas páginas abaixo, assim nascido «da estupidez» de uma pergunta (minha) tão simples que tudo não mais parou de crescer. 

Godos-velbc.jpg

Godos-velbc-2.jpg

O que fiquei a saber dos Godos tornou-se logo depois num turbilhão de informação. Porque depois de assimilada, digerida, compaginada, sistematizada - já que de informação ao Saber a viagem tem que ser enorme - depois houve que consolidar todo esse (para mim) novo Saber... 

 

Um Saber que são as raízes da Europa e da sua cultura

 

Se quiserem fazer, mais ou menos essa viagem, depois de lido o texto chegam ao Arianismo que foi uma característica dos Godos. Vão à procura dessa definição, encontram o Filioque..., etc., etc., etc.

 

Começarão a interessar-se pela sua história religiosa, depois a saber como Clóvis fez de França o primeiro país Católico (da Europa), ao abdicar do Arianismo...

 

Em suma uma longuíssima história que para mim é um fascínio, já que, na discussão entre 2 concepções teológicas, ficaram criados 2 esquemas (visuais): um a traduzir o Perfilium - que era a visão arianista. Outro a traduzir o Filioque**. 

 

E esta é a que veio a ser a visão católica, quando, como dizemos, Carlos Magno decidiu "ser mais papista que o papa..."

 

Por nós, além de termos ficado com Históriaestórias para o resto da vida, ficámos também com gravíssimos problemas que, o tempo se tem encarregue de tornar cada vez mais claros, e quem sabe?, mais fáceis de terem solução.

 

Eram estudos para progredir na carreira docente de uma escola, mas, deu «no encalhar». Como um barco que se aproxima demais da costa, e, as rochas do fundo furam-no todo!

 

Mas, e porque, ainda estou viva! Também, thanks God a gozar uma boa parte do que a maldade alheia - na sua imensa mesquinhez - consegue ter de muito ridículo!

~~~~~~~~~~~~~~

* O livro está publicado pela Livros Horizonte como: Monserrate - uma Nova História.

 

** Leiam se quiserem, tudo isto, que está na Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Onde aliás a definição do Filioque foi altamente valorizada com uma explicação que fala em: «dinamismo» e em «estaticismo». Como se Deus - a Trindade, fosse mais facilmente explicada (e compreendida) pelo seu movimento.

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15.2.18

É isto, o que se vê a seguir, na procura de informações sobre Círculos, Ovais e Elipses, nas imagens da Arquitectura e da Arte do Ocidente (Europa e EUA) de raiz cristã.

 

  1. ICONOTEOLOGIA; ICONOTHEOLOGY - 304
  2. Círculos, Ovais e Elipses (2) - 102
  3. Saber Matemática para compreender as Obras de Arte: a Fita de Moebius um Símbolo do Infinito? Ou de como a Ignorância não leva a lado nenhum? - 86
  4. Pesquisa - ICONOTEOLOGIA; ICONOTHEOLOGY - 81
  5. Cultura Livresca - 45
  6. Os Diagramas de Villard de Honnecourt - 39
  7. Design e Teologia - 29
  8. Faz hoje 445 anos: uma história horrivel de que a HISTÓRIA também se faz. - 29
  9. "Igreja Barroca de Planta Elíptica" - 24
  10. Será isto importante numa escola de Design? - 20
  11. Ainda em torno da obra de Hugo de S. Victor... - 19
  12. Síntese comparativa - 17
  13. Esconder os materiais encontrados, em sucessivas deduções, e depois designar (ou insultar?) esses materiais como sendo «Esoterismos»: grandes investigadores! - 16
  14. A Questão de Deus: uma só ou várias? - 15
  15. Uma inteligência perspicaz não ficaria embaraçada por fazer corresponder sinais visíveis às realidades invisíveis - 15
  16. A Arca de Noé ou o tema de 'La Grande Arche': um tema de sempre, que o século XX também retomou*? - 14
  17. Correspondências entre imagem e significado: será isso importante numa escola de Design? Ensinar a observar, a ler e compreender imagens (para depois compôr novas obras) - 13
  18. A, W. N. Pugin (1812-1852): as formas arquitectónicas e os ornamentos mais adequados. Num post de Rui'narte - 13
  19. Ontem recebemos: HOMENAGEM A ANTÓNIO QUADROS (NEWSLETTER 067) - 11
  20. Se... - 11

É nossa a culpa, claramente e sem dúvida, pois não temos tido tempo para escrever o que nos vai na mente, e a muita informação que, crescentemente, já passou a estar recolhida.

 

Ou, talvez a culpa seja mais das estruturas do Ensino Superior deste país, em que se escondem temáticas fascinantes, mas sobretudo as que verdadeiramente são essenciais para «nos entendermos».

 

Culpados por não terem criado as equipas de investigação necessárias - e serão muitas (e terão que ser enormes...) - para a reunião de todos os novos conhecimentos que, em cada dia (nós) continuamos a descobrir.

 

Depois, tendo em consideração a língua, claro que é do Brasil que vem um grande número dos nossos visitantes: o que muito nos honra.

Já que, é sabido, e como escreveu Miguel Real, por aqui se tem que assistir (e engolir e aceitar...), de um modo como se fosse óbvio A Morte de Portugal.

É triste. Triste de mais! Mas é este o nível da irresponsabilidade, como se tem mostrado nos tags do nosso blog principal - com destaque para os orientadores e supervisores dos estudos que fizemos. E que agora, ainda mais impunemente, passaram também a plagiar o trabalho!

 

Ora, face à curiosidade dos visitantes, e dada a nossa falta de tempo, decidimos alertar-vos para o facto de que as combinações de círculos, essas imagens muitas vezes foram sendo rectificadas, dando depois origem a iconografia (que consideramos) sinónima da anterior, mas menos trabalhosa de materializar. Por exemplo no vidro, na pedra, ou na madeira

Assim, e da mesma forma que esses desenhos estão na Planta (i. e., na implantação) de muitas igrejas, sobretudo em obras do estilo Barroco; também a referida iconografia cristã aparece igualmente nos desenhos associados às janelas e aos cortes dos (pequenos) vidros. 

Sempre para aludir a Deus, e nos vidros das janelas (ou nos vitrais), para a passagem da Luz. Porque, como se diz no Símbolo de Niceia-Constantinopla (ou seja no Credo dos cristãos) - Deus é Luz

E porque já várias vezes se abordou esta questão aqui ficam vários links:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/33587.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/35157.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/35616.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/35412.html

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