... para a Investigação em Portugal
No entanto, porque a vontade da maioria dos intervenientes nestas áreas é a de que nada exista ou sobressaia, o tema está (e mantém-se) «escondido» desde 2002. Mais precisamente 16 de Março 2002, data em que, no contexto da nossa investigação de mestrado, se começou a entender o que estava a aparecer: Como o Filioque tinha sido traduzido por dois círculos, a representar a Trindade*.
Desde então não parámos de o ampliar, com várias ajudas, como foram as dos nossos orientadores (mestrado e doutoramento).
Mas melhor dos que as palavras falam certas imagens, de que escreveu no século XV, Léon Battista Alberti. Referiu-se à escrita ideográfica egípcia, e ao emprego dos hieróglifos que segundo o autor não precisavam de tradução: diferentemente de outras escritas - «fonéticas-silábicas» - como o latim e o grego.
Os esquemas seguintes vêm de La Communication par l'Image de Christianne Cadet, ed. Nathan 1990, das pp. 62 e 63; foram fotocopiadas na Médiathèque do IFP, há cerca de 8 anos.
Eles têm a vantagem de nos permitirem dizer (ironicamente) que este tema, e como é «muito óbvio» que este assunto não tem nada a ver com Design; ou com uma qualquer capacidade das imagens para falar!
Acontece que são exactamente esquemas semelhantes a estes - originados pelas discussões em torno de um melhor conhecimento do Deus Cristão, que estiveram na base das formas arquitectónicas; também na origem da maioria dos detalhes e ornamentos da arquitectura do Cristianismo. Ou ainda, da arquitectura (edificada) para a Realeza e para os Nobres, que pertenciam a «ordens» consideradas sagradas.
Inúmeras razões para as ideias que formámos, e para escrever nestes blogs a defender a existência de uma Iconoteologia, como lhe chamou o Pe. Eugenio Marino, o.p. (m. 2.12.2011), de Santa Maria Novella em Florença.
A imagem que se segue é nossa (apresentada em 2009 numa conferência).
Na sobreposição, feita propositadamente, mostra-se como o Arco Trilobado que está no mosteiro da Batalha, ou em Veneza (onde prolifera), e que em Portugal aparece talvez primeiro no Túmulo de Isabel de Aragão, e depois nos de Pedro e Inês (?). Arco que foi empregue, repetidamente, nas fachadas e nos vãos do palácio sintrense, mas que, como se vê foi um pouco deformado. Talvez para se aproximar do desenho do Arco Ultrapassado: i.e., da Iconografia a que Christopher Wren chamou «sarracena», e que considerava estar na base dos desenhos característicos dos Estilos Românico e Gótico.
Que saibamos L. B. Alberti (ou C. Wren) não especificaram que haja inúmeros esquemas como estes, no desenho das Plantas e nos dos Alçados da maioria das grandes obras arquitectónicas do Ocidente Europeu? Mas estão...
Este esquema-base (o ideograma ou mapa de ideias acima, constituído por Círculos de Venn), é muito comum, e está, tal como outros, à disposição de todos na internet com a designação "data flow diagrams":
http://www.edrawsoft.com/3circlesvenndiagramexample.php
http://www.edrawsoft.com/Data-Flow-Diagrams.php
http://spot.colorado.edu/~kozar/DFDtechnique.html
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*De acordo com uma determinada "lógica orgânico-relacional", como explicado nesse trabalho.
Com os olhos bem abertos: "Stay on those happy trails"
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/49/Venn-stainedglass-gonville-caius.jpg