Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
12.5.21

Há dias, num outro post (e nesse post ver a ver nota 1), referiu-se o Credo de Atanásio, também conhecido como Quicunque.

É alias bastante interessante que hoje a Internet nos possa dar isto,  que aparece designado como "Quicunque em imagens".

Ora entre esse elenco de imagens, algumas das que constam (embora outras interessem muito pouco para esta questão) são praticamente iguais ao esquema que está abaixo.

ARCO-CREDO-ATANÁSIO-3.jpg

Mas se acima, nos círculos traçados a vermelho - que têm como centro, o do circulo menor alusivo a cada uma das hipóstases trinitárias; se neles vemos com toda a clareza, e sem margem para dúvidas, a origem do arco que está do lado direito. Na verdade também sabemos que a maioria dos Historiadores de Arte - eles que se consideram os «donos da Arte», e de tudo o que gira  à volta desta designação - essa maioria de estudiosos não vê*, como a imagem do lado direito nasceu na imagem do lado esquerdo. E portanto não vêem aquilo a que, concretamente, pretendia fazer menção.

Como não vêem o esquema que esteve na base da que foi designada Igreja de Santa Sofia de Constantinopla. E como também não vêem, por exemplo, em vários projectos de Guarino Guarini, os ideogramas medievais que geraram, em grandes linhas, os respectivos projectos arquitectónicos.

O Arco (do lado direito) é visível, por exemplo, nos arcos - apologéticos - do túmulo de Isabel de Aragão, de que já escrevemos**; mas também no Mosteiro da Batalha, no Palazzo Vecchio de Florença.

PalazzoVecchio.jpg

E ainda, ao  repetir os modelos de Itália, está também presente no Palácio de Monserrate em Sintra. Quer dentro, como mostra a fotografia seguinte, quer fora, como se vê nas duas folhas, da caixilharia de madeira, da maioria dos vãos.

Mons-imag11.jpg

Se escrevemos em título  "Arquitectura - antiga e medieval" ,  com  a presença notória deste mesmo arco no Palácio de Monserrate, e na obra que é do século XIX, assim também se prova a durabilidade - e o emprego que se continuou a fazer (significante ou não?, por vezes não sabemos...) - de todo um imenso vocabulário antigo, de génese antiquíssima, originado pela teologia cristã, e do modo como os povos foram "conhecendo Deus" ***.  

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*Nem tem capacidade para isso, embora devesse ser uma competência inerente às respectivas habilitações... Supõe-se?

**Ou ver aqui apenas a imagem,

***Expressão que há muito estamos a usar, para nos referirmos à catequese que a Igreja, fez e continua a fazer aos que a quiserem atender. 

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12.2.21

Assim, com este título - porque é o que se passa - desta forma damos continuidade ao post anterior

Mas damos também continuidade ao que encontrámos no Facebook, em Lisboa Mítica, num post da autoria de Paulo Nogueira.

Aí deixámos logo um comentário, e depois ficámos a pensar ainda mais nesta questão.

Aliás, isso passa-se na Arte e também se passa na Ciência: há assuntos que não somos nós que trabalhamos neles; que os estudamos e que os investigamos. Ao contrário, um dia descobre-se que são eles que trabalham em nós...

Nos nossos posts no facebook, aqui em Iconoteologia e também em Primaluce, a questão do Filioque, já por diversas vezes (que são imensas) a abordámos. 

Tal como, pela primeira vez, quando a encontrámos ao estudar Monserrate. Está no nosso livro onde a podem encontrar em várias páginas. Por exemplo pesquisando por aqui (pois são sete as páginas onde o termo foi usado). 

Ou se preferirem, comprando o livro.

Mais: nunca lá teríamos chegado - a toda esta questão teológica, que se torna fantástica e muitíssimo entusiasmante (sobretudo quando a vemos estampada e construída nas mais variadas obras), - se não fosse o briefing da nossa orientadora para os estudos de Mestrado*: "Você só pode perceber Monserrate. se perceber as Origens do Gótico."

E agora para resumir, voltando ao post de Paulo Nogueira, nele encontrámos  um desenho do 15º rei de Portugal,  que foi D. João III.

É a figura seguinte:

D.JoãoIII-D.bmp

E depois neste desenho um detalhe que já conhecíamos - a imagem de dois círculos entrelaçados - como se fosse feita a partir de ramos e elementos vegetais, a qual não poderia (nunca) escapar-nos. Ou sermos insensíveis à sua presença  :

D.jpg

É a memória a «colaborar», por existir, muito semelhante, no retrato seguinte do Infante D. Henrique. 

Imagem que - quer pela divisa do Infante, "talent de bien faire", quer pela presença dos entrelaçados - também já nos tinha fascinado e um dia obrigado a escrever sobre ela

O tempo o dirá! Alguém há-de estudar e confirmar tudo isto, que é, já agora, demasiado lógico e demasiado importante, para os profs/doutores da Universidade de Lisboa continuarem «a fazer vista grossa»**.

Para nós tratam-se de insígnias, da nobreza e da realeza, que, quando foi necessário - e com a mesma lógica com que acontece noutros estilos, e noutras culturas - as imagens da caligrafia, ou de esquemas gráficos, ganharam tridimensionalidade e passaram a ser elementos construtivos e detalhes arquitectónicos.  

talent de bien faire-300ppp.png

* Os tais estudos em que uns grandes doutores do IHA da FLUL se acharam no direito de tratar a aluna como aquela criança a quem se diz -"olha, vai ali ver se chove?" 

** Embora, por outro lado, também não seja uma enorme surpresa esta incapacidade de ver, de quem não foi treinado para isso... 

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26.11.15

A este objecto lendário, que, quem sabe, pode ter existido? A ele, e durante mais de 2.000 anos, foram dedicadas inúmeras referências escritas, e estudos. Sobretudo depois de no século XII Hugo de S. Victor ter escrito os Tratados que originaram a Arquitectura Gótica.

Quem já tratou, bastante, sobre este assunto - como sabemos - foi Patrice Sicard, e também Grover Zinn. E pode até acontecer que haja ainda mais estudos, mas, desses outros não nos lembramos, ou não sabemos... (como é o exemplo em nota abaixo**).

Como também, em geral, poucos (ou nenhuns?) saberão daquilo que pensamos dos De archa Noe de HSV (isto é, designados em português - Arca Moral e Arca Mística). Nem mesmo Fernando António Baptista Pereira, que, pelo que nos disse/escreveu pouco ou nada terá lido dos nossos estudos e dos respectivos textos, que produzimos entre 2006 e 2012.

 

Mas, adiante (e bem longe), porque tristezas não pagam dívidas, e desta burrice asinina há-de a História um dia contar: sobretudo com muito mais detalhes.

 

Por nós, o facto de conhecermos a nossa profissão, isso deu-nos - face aos De archa Noe - a possibilidade de hoje poder estabelecer analogias com algumas peças projectuais, que ainda agora existem, e se produzem (por serem necessárias); sendo, como se percebe, da máxima premência quer para se poder executar um projecto arquitectónico, quer também depois a obra que esse mesmo projecto preconizou.

Até agora os ditos Tratados têm sido objecto de estudo - integrados na área da Teologia: estudados por vários autores que não são arquitectos (também por Mary Carruthers), sendo que Patrice Sicard apresenta algumas passagens traduzidas para francês e Grover Zinn desde há alguns anos (temos acompanhado, o que é possível), que tem em mãos a tarefa de traduzir os referidos textos (naturalmente para inglês).

A propósito do Palácio de Belém - de que há dias escrevemos, e dos seus tectos (interiores) que consideramos Telhados de Tesouro (exteriormente, ver Orlando Ribeiro e as designações que adopta). É evidente que tudo isto, e muito mais nos ocorreu (incluindo, tal e qual, a dita burrice asinina - responsável pela existência dos nossos blogs***).

Claro que Philibert de L'Orme, de quem tivemos infos por Maria João Baptista Neto, mas também outros autores - que nos fez ver/ler/conhecer - sobretudo (ou regra geral) autores franceses como Mansart, os dois Blondel e andando para trás Androuet du Cerceau et Le Muet. Todos estes autores, basta folhear a bibliografia e ver os projectos que esses 'Architectores'  desenharam (e arquitectaram); para se constatar como nos seus telhados estão lá sempre, pelo menos desde HSV e Philibert De L'Orme, - e, decerto muito mais como desiderato (do que como alguma reminiscência que fosse inconsciente); estão lá sempre, repete-se, imagens que começaram por ser descritas no primeiro livro da Bíblia: i. e., no Livro do Génesis

E este tema que permanece ainda hoje como um imenso enigma sobretudo da Cultura Arquitectónica Francesa, de forma que (mesmo no século XX, supomos?) terá sido inconsciente; apesar de tudo, e desse modo - algo desconhecedor e aparentemente ainda muito mal explicado - este tema continua a lançar vocábulos, ideias e sugestões que se tornam obra edificada: i. e., posta aos olhos de todos, nas construções citadinas.

E talvez até, associando àquilo a que, normalmente, chamamos falante? Neste caso, inconscientemente, sublinha-se, reduzindo-se a temática, pela sua mais simples designação -

"La Grande Arche"!

O que, e mais uma vez que nos desculpem a emoção, mas é impossível não ficar fascinado com a imensa beleza de uma obra que assim «designada» - não desenhada - perpassa (todo) o tempo.

 

La_Grande_Arche_de_la_Défense.jpg

 

 (clic para legendas)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Talvez mesmo sem saber porquê?

**No texto que vos deixamos (difícil mas para ser lido - em especial por Fernando António Baptista Pereira, Maria João Baptista Neto e para Vítor Serrão); nele estão mencionados vários outros autores, como é por exemplo Conrad Rudolph, de quem já lemos vários artigos. Mas, quem mais trabalhou nesta área (e por que uma grande parte é em francês, não em latim, assim conseguindo-se mais informações), esse investigador foi Patrice Sicard. Depois, Mary Carruthers, que ao absorver e interpretar algumas destas informações, «encaixa-as» na sua vastíssima sabedoria, devolvendo informações que são de um enorme interesse para compreender as obras de Arte.

***Como é sabido (e nunca nos esqueceremos desta ideia essencial), é de certeza muito mais interessante para qualquer instituição de Ensino Superior - em geral dita «Instituição de Acolhimento» -; é de certeza absoluta muito mais produtivo para essa instituição expulsar os professores e «desacolhê-los», para eles depois, como resposta, poderem estar de fora a denunciar. Não apenas a expulsão, mas sobretudo a ignorância que lastra, alastra, existe  e permanece, for ever, nessas mesmas instituições...

É Portugal no seu melhor retrato: é a rentabilidade da Ciência portuguesa: é uma originalíssima gestão de recursos; é o pagar sim, mas, e porque é bom demais, depois a expulsar, dar encontrões, e de todas as maneiras «manietar»...

Ver também http://primaluce.blogs.sapo.pt/164020.html

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20.8.15

Sabemos que funcionavam como Ideogramas. Isto é, não exactamente como Símbolos, nem como insígnias (deixemos estas mais para as áreas militares*), mas como hoje dizemos numa só palavra ------» para contextualizar.

Isto é especificar aquele contexto que alguém num determinado enquadramento, «moldura» (ou até portal) recebe, ou «vive inserido» nele; imagem que o marca, ou se traduz - mentalmente para o leitor da imagem - numa integração no ambiente, e no cenário visual típico de uma época (em que foi ou está incluído).

Poderão constatar que são quase tudo sinónimos as palavras que estamos a empregar, só que era assim que o pensamento se articulava**. E assim se foi desenvolvendo e complexificando, a partir dos artigos-base, em inúmeras direcções. Chegando à actualidade com muitos a ficarem «altamente baralhados», sem saberem das evoluções que as palavras fizeram...

Mas para o post de hoje - que pretende elucidar melhor o anterior (e materiais que registámos em 2004) - interessa-nos a ideia de Símbolo, porque se encontra em Alain Besançon, quando nos parece, muito francamente, que lá não devia estar...?

Des symboles.jpg

(clic para legenda)

 

Está na imagem acima, que é a de um texto, e assinalado por nos parecer chocante - considerando o autor que é (!) - o facto de Besançon usar uma palavra que talvez nos séculos II-III ainda não tivesse o uso que veio a ter (muito) mais tarde.

E este muito mais tarde, remete principalmente para o século XIX e principio do século XX, quando houve uma procura quiçá excessiva, mas propositada..., de «simbolismos».

Claro que a palavra grega e a forma característica da «construção das palavras» nessa língua - a partir de "bolo" construiu-se o símbolo e diábolo,simbólico e o diabólico.... Ora essas regras, aparentemente inatas de feitura das palavras, e muito parecidas com as regras de feitura das imagens, talvez hoje não permitam descobrir a data em que se tornou mais comum o uso do termo Símbolo?

Porém, o Símbolo dos Apóstolos - e mais tarde, em 325 (com acertos posteriores como se sabe) houve relativamente a este primeiro símbolo cristão, um imenso desejo de o actualizar. Assim como depois do séc. IV - dadas as inúmeras contribuições da Patrologia (em especial as de Santo Agostinho) - de continuar a manter constantemente actualizada, a redacção e todas as premissas que inclui, desse mesmo Símbolo: o de uma Fé que, por essa data, ainda estava «em construção»: 

Não vamos entrar aqui com tudo o que sabemos existir relativamente à Hispânia, e as querelas ocorridas, sobretudo em Toledo depois do ano 400 (na Basílica de Santa Leocádia), em torno da redacção de Símbolos da Fé***. 

E claro que vamos progredir nas nossas leituras, continuando a pesquisar em Alain Besançon, na medida em que a seriedade e a qualidade dos seus estudos, num tempo em que estão acessíveis vários outros conhecimentos - Antropologia, Psicologia, Neurociências - nos permite colocar outras questões bastante pertinentes, sobre o modo como as formas (de Platão - as geométricas) terão sido empregues; em vez dos sinais icónicos, mais facilmente reconhecíveis e identificáveis, a que Besançon se refere: como foram a Vinha, o Pavão, o Jardim, a Concha, o Peixe, o Barco...    Apesar de o Pavão, a Concha, e por exemplo o Peixe, terem sido substituídos, alternativamente, por imagens «muito reduzidas» que qualquer um encaixa, exclusivamente, na área da caligrafia, não as classificando como icónicas. Pois não consegue estabelecer a analogia directa (de uma semelhança indiscutível) com configurações típicas das formas da natureza.

Assim, essas «imagens reduzidas» estão como que num limbo, entre o abstracto e o icónico: e fazem lembrar o grego antigo que (como ponte) ajudou Jean-François Champollion a decifrar a Pedra de Roseta.

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*O que também não é muito fácil distinguir, pois eram sinais com que os reis e os príncipes se marcavam, não apenas em tempo de guerra, mas também em épocas de paz.

**Não enunciando, forçosamente, no discurso oral ou no escrito, todas as alternativas que ocorreram na mente... 

***Redacção que era também transponível para linguagens visuais, através da associação de várias figuras geométricas (que hoje são consideradas abstractas, como o Quadrifólio de que se partiu). E que, se forem ver, no nosso trabalho feito "a propósito do Palácio de Monserrate" em Sintra, lá encontrarão a ideia (que se deixou registada, ver na p. 157, e depois as figuras nº 111, da p. 271) de que o Amor à Virgem - que Bernardo de Claraval, como Maria João Baptista Neto nos explicou, incluindo os detalhes de uma imagem (que nunca vi), esse Amor era imenso.

Segundo nós cremos, o referido Amor - relembre-se que o Catolicismo o elevou ainda mais com a definição no século XIX do Dogma da Imaculada Conceição -; a adoração e a veneração que muitos outros passaram a dedicar à figura da Mãe de Deus, desde muito cedo, mas marcante durante a Idade Média. Em nossa opinião, essa adoração levou a que as Catedrais da Idade Média transitassem de um modelo Ternário inicial, para um Quaternário (posterior)

 

FigsGeométricas-básicas-para-historiadores.png

QUADRIFÓLIOS-que lembram a PERICORESE.jpg

É um tema de que já escrevemos (noutras ocasiões) e continuaremos a escrever:

Porque a Catedral de Milão e os estudos de James Ackerman dedicados às Actas (antigas) - que reflectem as indecisões que estiveram por detrás das sucessivas campanhas de obras, realizadas ao longo de séculos; esses estudos permitem deduzir como a percepção de uma "estrutura divina", de que já escreveu Mark Gelernter «trabalhou» na mente dos projectistas (ou na dos que terão sido chamados Architectores?). 

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5.3.15

Símbolos que, acrescenta-se ao título antes de desenvolver, tiveram traduções visuais. A maioria usando círculos, que já os Visigodos e Ostrogodos tinham empregue: complexas e muito bonitas traceries que se podem ver no Museu de Beja; ou de novo e com o mesmo intuito, embora levado à tridimensionalidade, vários séculos mais tarde no chamado Estilo Gótico

Agora, e continuando posts anteriores, não tanto o último mas mais o penúltimo, o de 18 de Fevereiro, regressamos a Hugo de S. Victor e ao que escreveu em Didascalicon.

De novo trata de Sínodos, Concílios e Símbolos que se produziram durante essas reuniões magnas.

Leiam, pois havemos de escrever um pouco sobre o que se segue:

hsv-didascalicon

 

Não esqueçam que todas as Histórias alertam para o facto de Carlos Magno ter sido, na Alta Idade Média, o primeiro Imperador descendente dos Povos Germânicos que se moveram para a Europa, durante a chamada Antiguidade tardia (ou preferem referir Alta Idade Média?). 

Cruzem com informações de outros historiadores, como estamos aqui a fazer com as de Peter Brown*, que valorizaram a criatividade do fim da Antiguidade, tentando combater o «conceito de decadência».

Uma ideia que ainda hoje prevalece, pois as pessoas não valorizam, ainda, o facto de as chamadas invasões dos bárbaros, terem na sua base a vontade de alguns povos, de estarem em áreas cujo desenvolvimento (maior) esses mesmos povos (ditos «invasores») ainda não tinham.

Depois, durante a Idade Média, os Símbolos da Fé e as sua traduções visuais, concretamente o (e os - também no plural) que passou a integrar a partícula que ficou conhecida como Filioque, tornaram-se mais tarde imprescindíveis para assinalarem os Templos, Palácios, Casas Nobres, e as Sedes do Poder Municipal, etc. Com o intuito de afirmarem a sua fé, tal como por exemplo os Francos tinham feito, depois de Clóvis.  

No nosso trabalho dedicado a Monserrate, em que nos apercebemos da existência desta questão, abordamos o assunto por várias vezes, sobretudo no primeiro capítulo. Aqui e em Primaluce, também tem sido tratado**.

http://primaluce.blogs.sapo.pt/a-sul-da-sorte-216541;http://primaluce.blogs.sapo.pt/153490.html; http://primaluce.blogs.sapo.pt/147123.html

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*Em Os Historiadores, Michel Vovelle e outros, ver p. 416 dedicada a Peter Brown, Edição Teorema, Agosto de 2005.

**Claro que nunca esquecerei o facto de Maria João Neto, logo depois das minhas primeiras descobertas (feitas com base na Geometria), me ter questionado, mais do que uma vez, se alguns movimentos artísticos posteriores à Reforma (religiosa, luterana, etc.) poderiam estar relacionados com os materiais que estávamos a encontrar? A pergunta foi muito inteligente, própria de quem tinha muito mais informação do que nós, mas a resposta que podíamos dar foi a de quem não sabia. Acontece que hoje não temos dúvidas sobre este assunto, sendo esta mais uma das muitas razões para não se entender a reacção da Fac. de Letras ao que descobrimos.

Continuamos a ter certeza que muita água ainda há-de correr, até que haja pessoas preparadas para entenderem e valorizarem esta imensa e nova temática...

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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