Depois do que apresentámos aqui nos últimos posts, hoje uma alusão a Nadir Afonso. Já o referimos há uns meses*, apenas sobre as cores, mas o que mais nos atrai no seu trabalho são as formas. O facto de ter sido impulsionado** a empregar formas antigas, que provêem de um imaginário colectivo antiquíssimo. Revejam-nas na imagem; leiam o que encontrámos numa publicação de 1986.
Telo de Morais - artigo intitulado A Criação Artística Testemunha do Espírito, numa compilação de textos, O Cérebro e o Espírito, Colóquio em Novembro de 1985, Médicos Católicos Portugueses, Publicação da Universidade de Coimbra (1986), p. 180.
*http://primaluce.blogs.sapo.pt/76081.html
** Usamos a expressão «impulsionado» porque acreditamos que o autor não tenha uma noção, completamente consciente, do valor (ancestral e tradicional) das formas que empregou.
http://primaluce.blogs.sapo.pt/