Que nos vem lembrar situações pelas quais já passámos, estudos que silenciaram, ou
E será que esse alguém já leu sobre "faith-based styles"...?
É que nós já lemos, sim, em Robert Adam - o arquitecto nosso contemporâneo. Um autor que teve força (tempo e várias outras condições...) para poder colocar a questão publicamente. Mas, nós sabemos*, que um dia vai-se poder ir bastante mais longe.
Vai se poder distinguir, por regiões (geográficas) - e não com a «universalidade» com que a história da arte ainda hoje o regista -, o como e o porquê do emprego das formas, ou os sinais abstractos que integram as «diferentes variantes» dos referidos ("faith-based") estilos arquitectónicos. Da Europa, Médio Oriente e Oriente, também das colónias, onde o Cristianismo, mas também as suas «divisões», chegaram:
É exemplo (notório) o caso do Arco Ultrapassado, que segundo defendemos nasceu associado ao Per Filium. Informação que se deduz facilmente (?!) de muitos dos vários escritos sobre a Iberia medieval. E, mais concretamente, dos de Vergílio Correia no que registou no Iº vol. da História de Portugal (dita) de Barcelos: Quinta Parte, Arte Visigótica. Quando explica que há/houve arcos diferentes, mais ou menos fechados, segundo a sua projecção no diâmetro do círculo que os originou.
Mas tudo isto são linguagens visuais: provindas directamente do Pensamento ou de Mentes que pensam com base em imagens, assunto em que um dia as Neurociências hão-de querer trabalhar, com a Arte, num qualquer curso de Design - especializadíssimo!
Do qual, uns e outros vão querer tirar muita fama, muito proveito, e, principalmente, fazer a máxima publicidade que lhes for possível. Dizendo-se os melhores dos melhores...
Imagem que, de imediato, recorda uma frase de Salomão. É a autêntica mnemónica, capaz de estabelecer uma correspondência directa entre essa asserção e o desenho. Frase que foi uma prece, emocionada, dirigida a Iahweh, ao reconhecer a pequenez do templo que acabava de construir (se comparado com a grandeza de deus).
*Fernando António Baptista Pereira também sabe, aliás disse-nos (mas depois calou-se, será que se arrependeu...?) que na Rússia viajou ao centro do Per Filium. Tinha inclusivamente fotografias que, na altura prometeu, iria disponibilizar para entrarem no nosso trabalho. Só que, também disse depois, que se tinham «esfarrapado», porque foram apagadas e outras lhes foram sobrepostas. "Azarucho nosso"... claro, que temos horror a tudo o que nos parece, ou aparece, demasiado esfarrapado!
**Tema que lembra uma especialista (mulher) que Grover Zinn tantas vezes cita.
Também o Papa Francisco, e a sua ideia de que a Igreja precisa de teólogos (especificamente mulheres).
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