HOJE, a propósito de círculos, e de imagens emblemáticas, estamos a encontrar materiais de 2003, que, só em parte puderam entrar no trabalho dedicado a Monserrate.
Já que, na Faculdade de Letras investiga-se Arte, mas não é suposto poder apoiar as ideias com desenhos...
Menos ainda, com desenhos de origem geométrica! Abstractos...?
Ora a tonta:
Que é lá isso*?
Vê-se logo que é arquitecta! Saber ler imagens como se fosse uma língua**?
Porém - e agora vem a história mais longa -, acontece que o post que está no facebook {em https://www.facebook.com/gloria.azevedocoutinho.7/posts/875393426299924}, começou por aqui:
na sequência das imagens seguintes
Porque, ao olharmos a sobreposição de círculos sobre a fachada de Monserrate, começámos a pensar na «elegância» que é - visualmente -, esta intersecção dos círculos: já não toda, mas principalmente na sua parte inferior... Quando se eleva e também parece um cálice.
Foi quando nos lembrámos que esta mesma imagem (e sabemos disto desde 2003) está no Palácio da Vila, em Sintra, num remate azulejar:
Naturalmente, da imagem mental - já há mais de 15 anos prontinha, na cabeça - daí, à possibilidade de fazer a experimentação/verificação (como tem sido sempre a nossa metodologia de trabalho); obviamente que esse passo - hoje, com algum tempo -, se resolveu num instante.
Porque, como os arquitectos podem verificar nas imagens seguintes, algumas intersecções estão «levemente alargadas»: o que não tira, minimamente, a validade às teorias que defendemos.
Apenas mostra, e valoriza, o imenso rigor geométrico com que os antigos trabalhavam
Por fim, e dado que não é a primeira vez que expomos esta questão (até porque rende mais fazer este tipo de análises no Facebook, do que em qualquer Universidade portuguesa...), na imagem seguinte está a sobreposição do esquema geométrico (rigoroso e anicónico), posto sobre as imagens icónicas. Ou, será que devemos dizer naturalistas (?). Imagens que permitem à maioria*** ler, e assim compreender, que se trata de uma representação da Trindade.
Por fim, as conclusões?, são para quem as quiser tirar...
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*Isso, é a necessidade de proteger o que nos pertence:
A prova de que muitas obras são/foram ICONOTEOLOGIA
**Outra «tontice absoluta», só pode ser: defender que as Neurociências e a Linguística têm alguma coisa a ver com ARTE!
***E, acrescentemos a essa maioria, os PROFs doutores do IHA da FLUL, que são os grandes especialistas de História da Arte, quem melhor lê, sobretudo imagens concretas e explicítas. Já que, ... abstracções? Não, isso não é com eles...