No post anterior referimos os Ideogramas Medievais, por sabermos como no Renascimento, e depois no Barroco, muitas das formas antiquíssimas do cristianismo voltaram a ser empregues.
E se na Idade Média, os edifícios foram caixas, como escreveu L.Battista Alberti, alguns com a forma desses ideogramas, ou onde essas mesmas formas foram inseridas - como ornamentos; se..., já no período renascentista (tardio), e no tempo do barroco, nessa época o enorme desafio para os criadores arquitectos (ou architectores, como foram chamados) passou a ser o de conferir tridimensionalidade a formas que nasceram apenas no plano.
Como já mostrámos em Monserrate uma Nova História (ver figuras na p. 272), e em vários posts dos nossos blogs, um dos melhores exemplos (que conhecemos) desta operação de transformação do desenho em volumetria, é uma obra de Guarino Guarini. Mais concretamente o caso do tecto e cúpula de S. Lorenzo de Turim.
Consideramo-lo fascinante, pelo que se aconselha a que procurem imagens melhores do que aquelas que integrámos no nosso trabalho.
Formas que, nalguns exemplos - mais geométricos e repetitivos - ainda hoje se podem ver em obras modernistas. Porque razão? Algum dia saberemos?