É uma expressão nossa, que nos diverte bastante, e vai muito bem (ou lindamente, e porque não?) com as Invariantes de J. E. Horta Correia.
E, às ogivas acima, também há quem lhes chame "artesoadas":
Porque, já muito depois de Hugo de S. Victor e das suas analogias fortemente impregnadas de platonismo; com os contributos bastante mais aristotélicos (e realistas) de S. Tomás de Aquino, a comunicação dentro da igreja renovou-se. Passou a ser «menos platónica» e aproximou-se muito mais das realidades humanas: em que a crença e a catequese tinham que ser mais eficazes...
Assim, as comunicações catequéticas e doutrinárias que estavam presentes no tecto da igreja, como nos estilos medievais - românico e gótico (em formas visuais que foram bastante falantes, embora os Historiadores da Arte, de hoje, não o vejam...*) - já não precisavam de, metaforicamente, suportar a Igreja, mas apenas de ser lidas e contempladas.
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*Se lerem uma certa obra de E. Panofsky, está lá, exactamente esta expressão.