A propósito da ideia de mais dinheiro para a Ciência, antes disso claro que nos ocorre a ideia de mais LIBERDADE para a Ciência. Para se conhecer a si mesma, delimitar áreas ou campos científicos...
Será que tem que estar confinada às visões redutoras de quem se fez doutor sem sequer ter frequentado uma universidade? De quem vedou aos que a frequentaram, quiçá por alguma «superioridade de género» (ou qualquer outra «visão superior»...) o completo acesso aos estudos pós-graduados, como eles se devem fazer: Na plenitude que permite atingir os objectivos do chamado Ensino Superior. Já que, caso contrário, então o nome desse grau passa a ser o de ensino inferior...
É que ter dinheiro para se fazerem os estudos e as investigações, será uma etapa seguinte.
Se a primeira é uma necessidade: haver temas ainda não investigados, ou sequer detectados, como sendo assuntos que é preciso esclarecer (para depois os divulgar a toda a sociedade); há depois várias outras primeiras etapas - será a seguinte/segunda, a terceira, a quarta, ou são concomitantes?
Mas é também exigir (será a 1ª ou a 5ª etapa do processo?) que os designados «painéis de avaliadores da FCT» sejam forçosamente competentes para os cargos de que se (auto)incumbiram!
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Enfim : «Mourons pour des idées*, d'accord, mais de mort lente… »
E talvez valha a pena lerem a letra, em vez de apenas ouvirem as palavras:
É que aqui a IDEIA pela qual vale a pena viver (e assim todos os dias morrendo de «morte lenta»), é uma ICONOTEOLOGIA que alguns (caso de Hans Belting) já detectaram e defendem: IDEIA que ultrapassando as diferenças entre ICONOLOGIA e ICONOGRAFIA, como há décadas foi explicado por Erwin Panofsky, visa agora várias outras noções muito inovadoras que o Pe. Eugenio Marino também defendeu
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*Idées que hoje são como um Nó Górdio (vários, muitos, “mais precisamente” uma infinitude de nós...) que foi levado para a Universidade, e ai estacionou: pela força da qualidade dos docentes, que também eles vivem estacionados, abstendo-se de fazer esforços de verdadeira progressão científica.
Para quê? Se o que interessa mais é apenas adquirir cargos de chefia, poderes nas direcções das escolas...