Como por exemplo o mostra a imagem (para nós extremamente bonita, pela lógica subjacente) que hoje escolhemos:
Claro que aqui seria forçado apelar, não a um «sentimento estético» dos visitantes deste blog, e à maior ou menor vontade que pudessem ter para percorrerem visual e atentamente a imagem acima...
Mas, pelo menos, podemos simplesmente lembrar-lhes, como agora estamos a fazer, que estas representações icónicas, em geral são mais eruditas, muito menos ingénuas, e muito mais condicionadas por cânones tão definidos. Que também tornam as imagens, de tão idealizadas, quase «abstractizantes».
Melhor dizendo, o aludir (ou indicar) à Trindade e ao Espírito Santo, no exemplo acima, fez-se de um modo original. Porque em muitos outros casos, e para o mesmo objectivo, usaram-se imagens geométricas que em geral hoje se supõem abstractas, ou apenas decorativas; embora nesse caso as pessoas usem a palavra decorativo sem saber do seu verdadeiro significado.
Ou ainda, finalmente, poderão ter sido usados sinais, que nem sequer seriam reconhecidos de nenhuma maneira: nem como elementos decorativos, menos ainda falantes, naturalistas ou anicónicos...
E actualmente muitos dirão/dizem com uma total candura e imensa simplicidade:
"Oh..., tratam-se de riscos e arabescos, sem qualquer sentido!"