Apesar de ser o Deus-Único dos Hebreus e depois do Cristianismo, a nós parece-nos que houve e ainda subsistem várias questões: no plural, é esse o ponto de hoje (a ter desenvolvimentos).
É verdade, para nós existem algumas dificuldades recentes, mas logo depois também se tornam em coisa (muito) pouca, quando as mesmas acabam por vir enriquecer, imenso, tudo aquilo em que temos trabalhado e investigado. Como se do ponto de vista prático as dificuldades fossem essenciais para se poder ir mais longe!
Aqui e agora, são concretamente várias questões do Deus(-Cristão), que ao longo da história, para serem mais facilmente explicadas, fizeram recurso à Imagem. E se hoje há algumas, ou imensas imagens - sobretudo as chamadas decorativas e as que formam padrões -, é porque, no plural, houve também imensas questões sobre Deus: i. e., muitas dúvidas que eram colocadas sucessivamente por aqueles que o queriam conhecer melhor.
Pode perguntar-se: É esta uma questão (e uma temática) de Fé ou de Ciência? Estamos a fazer a pergunta que milhares ou milhões já colocaram, e a nossa resposta é que o tema pertence às duas áreas em simultâneo.
E por isso, passamos já para um outro lado desta temática, que assim passa agora a ser muito mais acessível:
Porque, claro que na actualidade, na sua superficialidade, e para este objectivo, alguns vão buscar informações apenas ao Cinema. E usam-no muito mais para contar histórias - no caso da história da vida de Cristo, e para fazer descrições mais simples - do que para "plantear" (como diriam "nuestros hermanos") algumas das Questões Filosóficas que a existência de Deus sempre criou aos homens.
Assim gostámos muito de encontrar aquilo que continuamos a defender: o uso do DESENHO e da JOMETRIE* - tantas vezes como Micro-arquitecturas que também eram propositadamente plasmadas nas obras de Pintura, Medieval, Renascentista... - para conduzir o Pensamento a uma ou várias ideias sobre Deus.
Como foi o caso do Símbolo da Fé (ou Símbolo de Niceia-Constantinopla), o qual, contando com, e a partir de várias imagens que eram reunidas**, se «conseguia» reconstituir visualmente***.
A página em que se fala de um Deus de Amor em que a Geometria é essencial para desenhar e exprimir a sua essência está abaixo, à frente de quem lê este post.
E ainda mais abaixo, este foco e ampliação essencial:
O que se sublinhou (acima) tem que ser compaginado com informações de outros autores: no caso, as de Rudolph Arnheim, num livro seu que lemos em francês:
La Pensée Visuelle
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*"Jometrie" - chamou-lhe Villard De Honnecourt
**Desenhos que hoje todos dizem serem «Simbólicos», mas não percebem o verdadeiro sentido dessa designação. Ou seja, desenhos que estavam directamente sintonizados (pode ser uma das palavras para explicar esta questão difícil) com o Símbolo de Niceia-Constantinopla. Mas para este efeito, só um (que saibamos...), tinha/tem capacidade de resumir todo o Credo: e esse desenho, sinal ou signum (chamem-lhe o que quiserem...) é a Cruz.
E se nós estamos agora numa cruzada é porque não abdicamos das nossas ideias (na tal escola que diz ser a melhor do mundo!?)
***Uma reconstituição que nos lembra (e por isso acima escrevemos «conseguir») dois pensamentos diferentes sobre a Arte (Paleo-)Cristã e a Arte Gótica: o de Émile Mâle e o de André Grabar.
Em suma o blog que se segue é um luxo - http://www.aquestaodedeus.blogspot.pt/ - mas queremos referi-lo pelo imenso valor que tem, e imediatamente encontrámos no livro que há dias tivemos a sorte de descobrir.
Não é tudo mau!