... daquilo que foi o Carpenter's Gothic.
Tal como no Porto (ver post anterior), no exemplo que é o Palacete dos Viscondes de Balsemão, em Goa, no Palácio Menezes Bragança, nos vãos do chamado andar nobre, lá estão formas cuja origem «heráldica» - será que faz sentido usar esta palavra? - não engana.
http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra/Imagens/Fotografia?a=1452
http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=1452
http://www.hpip.org/def/pt/Conteudos/Navegacao/NavegacaoGeograficaToponimica/Localidade?a=455
Voltando ao título de hoje - pois dizemos ser um caso muito mais afirmado (ou afirmativo) - quando comparado o exemplo portuense com o de Goa; no Porto é o cuidado posto no trabalho das carpintarias, mas os motivos são em geral naturalistas.
Já em Goa, esse cuidado também existiu, mas a Iconografia, só por si, é falante: de um modo inequívoco.
Poderão lembrar que as datas são diferentes, sendo talvez o trabalho de Goa mais antigo? Não fomos procurar. Mas vemo-lo, mais imbuído de um espírito "survival" do que "revival"...
Categorias que, sim, faz todo o sentido questionar!
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*No nosso caso, e para os temas que tratamos em Primaluce e Iconoteologia, diríamos que há uma enorme complementaridade: bastando entrar neste site para nele se encontrarem Formas Iconográficas e Ornamentais que vêm desde o século IV, da latinização/cristianização, feita a partir do centro do Império Romano.
Um processo que Portugal não interrompeu, e ainda ampliou (imenso) ao levar para fora das suas fronteiras.
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