Ao fazer o trabalho de Monserrate - concretamente as investigações que ainda em 2001 nos sugeriram que fizéssemos - muito cedo nos apercebemos da importância e variedade das representações do Espírito Santo*.
Não apenas a Pomba, mas outras representações de carácter anicónico (ou «não-naturalista»).
Investigações que traziam consigo evidências que alguns responsáveis pelos nossos estudos aceitaram de imediato; mas que outros, por incapacidades várias - incluindo falta de vontade e uma série de «desconhecimentos» - decidiram não aceitar.
Percebemos logo o Arco Quebrado e as Ogivas, tanto mais que, quase à porta, tínhamos as imagens seguintes, bastante falantes.
Agora acontece que recentemente, pudemos confirmar e encontrar outras imagens semelhantes, que só vêm corroborar aquilo que para nós são evidências desde 2002: a associação imediata (directa, e portanto interiorizada para alguns) entre as Ogivas - e outras formas do Estilo Gótico - com o Espírito Santo.
(clic imagem - legenda)
Por isto dizemos que nos prendem o pé, a mão, e pior do que tudo a cabeça:
pois ninguém consegue escrever, e sobretudo arrumar ideias como as que é preciso organizar, numa envolvente que, propositadamente, tudo faz para pertubar e incomodar:
Já que são avanços que não querem ver!
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*Em Monserrate - uma nova história ler a citação que fizemos de André Grabar, inclusivé sobre a representação do Filioque. A pintura do tecto da igreja de Santo António do Estoril é de Carlos Bonvalot, em 1929.
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