...não deixemos de gozar, o melhor possível, o que nos rodeia e está ao alcance das nossas vidas.
Os Estetas gozam, tiram partido de tudo o que os sentidos lhes dão:
Não são cegos, nem surdos, nem mudos, às mensagens mais fortes, mais visíveis e audíveis: Claro!
Mas aqui note-se aquilo que geralmente mais os caracteriza: é sentirem as mensagens, os factos e os sinais mais fracos, menos visíveis e menos audíveis.
Com perspicácia e sensibilidade mais apurada do que é comum, geralmente não «perdem pitada» do bom (e do mau) que os rodeia! Tiram partido do que consideram ser o melhor, e aquilo que os toca pessoalmente.
Versão modernista do que foram «geometrismos medievais» (Varanda de Armação de Pêra).
Aproveitem para ler José Manuel Fernandes, Português Suave, Arquitecturas do Estado Novo. IPPAR, Lisboa 2003.