Desde que em 2002 começámos a compreender o funcionamento da linguagem geométrica, que está patente nas obras de arte tradicionais e mais antigas: a qual recentemente passámos a designar como Iconoteologia. Desde essa data não parámos de pensar sobre a utilidade de todos estes nossos conhecimentos, ao mesmo tempo que a nossa luta tem sido enorme, em especial relativamente a todos os que deveriam compreender o interesse e a importância destes conhecimentos, valorizando-os devidamente (em vez de os esconderem*).
Recentemente, novas leituras numa obra de Alain Besançon fizeram-nos recolocar a questão, e ao mesmo tempo reforçar o que sempre temos defendido.
Claro que a importância da descoberta de Champollion, que decifrou a escrita egípcia - a partir da leitura da Pedra de Roseta (ou The Rosetta Stone, como é conhecida no British Museum) - é muitas vezes superior às informações a que chegámos; no entanto, ambos os «desenvolvimentos» se podem comparar, por aquilo que permitem conhecer o passado.
Posto isto aconselha-se a leitura de Alain Besançon, sobretudo quando explica a posição de Hegel face à Arte antiga, em especial a Arte Medieval.
Entretanto fica uma fotografia de Arquitectura Modernista em Portugal (1890-1940), de José Manuel Fernandes, Gradiva, Lisboa 1993, em cuja legenda se diz:
(continua no próximo post)
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*Esconderem sem optarem por debater ou criticar publicamente: a atitude normal se houvesse erros...
Ver também: