Sinais do Espírito Santo na Arquitectura posterior ao Cisma de 1054, foi o tema (e o título) que propusemos, em 2006, à Fac. de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para investigar.
E assim, como é normal, com os resultados do que iria ser esse trabalho de estudo e de investigação, prestando as devidas provas, iríamos adquirir depois o grau de doutor, como pretendido pela instituição onde já trabalhávamos desde 1976 (*).
Alguns anos depois, e não tendo sido possível concretizar a obtenção do grau académico - apesar do imenso que estudámos, e de todos os materiais que foram reunidos - encontrámos on line, num longo documento, uma referência ao nosso trabalho.
Está no excerto seguinte, de que ampliámos a linha inferior de uma das páginas, e aí vêem - bem legível -, a designação que inventámos, e que a FBAUL aceitou (sem objecções...)
Agora, na Internet, se voltar a procurar o título que em 2006 escolhemos "Sinais do Espírito Santo na Arquitectura posterior ao Cisma de 1054", como resultado da pesquisa (ver aqui) aparecem-nos muitos dos Impérios açorianos: i. e., as pequenas capelas onde decorrem, e se guardam os mantimentos, para as Festas do Espírito Santo e entronização dos Imperadores.
Só que «isto», que aparentemente a Internet e os motores de busca nos fornecem, parece que de forma automática (!), são também alguns dos resultados a que, muito surpreendentemente, nós chegámos.
Note-se que no Palácio de Monserrate - a investigação de onde partimos em 2001 (e a razão de termos investido tanto a querer «desvendar o estilo gótico») -, muitas das formas arquitectónicas, têm grandes semelhanças com as dos Impérios dos Açores.
O mesmo se podendo dizer da arquitectura italiana, e mais ainda a de Veneza: em que os pontos de contacto e as semelhanças com os Impérios açorianos é bastante grande.
E por fim, acabamos este post com mais uma curiosidade: no cimo da imagem que aparece no ecrã, volta a aparecer a designação que tínhamos escolhido, para o título e tema-base da investigação.
Mas agora são vídeos alusivos ao tema: mais virados para o Cisma, como se vê...
(*) Curiosamente reentrámos e frequentámos o antiquíssimo edifício da antiga Biblioteca Pública 30 anos depois de aí termos obtido a licenciatura em Arquitectura. Na que tinha sido ESBAL, e agora é FBAUL.
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