Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
8.2.22

 

... thanks God!

 

Por isso começamos com uma imagem fantástica (vinda daqui) 

tri-unitas.jpg

Acrescida logo de seguida desta outra, não menos fantástica:

Imagem, criada por Joaquim de Flora (note-se que a esta e outras imagens chamou-lhes figurae), também desenhada para traduzir a Trindade Cristã e a sua Unicidade.

Está num post que podem - e se quiserem devem - reler (foi escrito há menos de um ano )

Claro que aqui os leitores também podem perguntar-se sobre a nossa insistência e a razão de ser destas duas imagens?

RE: Acontece que ambas foram feitas, ou, melhor dizendo, cuidadosamente desenhadas, para explicitar DEUS. «Uma ideia abstracta»/ «Uma entidade invisível» (que nunca ninguém viu), cuja compreensão é difícil.

Mas ainda - e este é o ponto que mais nos interessa na imagem superior - ao usar cada um dos círculos para representar cada uma das Pessoas Divinas (Hipostases), os dois autores, para melhor poderem exprimir as suas ideias, num processo que é linguístico-visual, ambos necessitaram de sublinhar/enfatizar as intersecções desses mesmos círculos.

O que nos lembra um reputado autor francês - Jean-Claude Bonne - que, algures, afirma que as intersecções tiveram apenas carácter decorativo. Bem diferente, por exemplo,  de Mircea Eliade, que escreveu sobre "un Dieu lieur ".

Por tudo isso já passámos, incluindo ainda a Sacristia do Palácio de Santos, onde, numa de parede de azulejos ficou registado - para o descobrirmos - o valor significante das intersecções ...

E para concluir, fica ainda registado o post onde podem encontrar esta  imagem, que também nos lembra M.C. Escher. Com ele a ideia de haver códigos e conhecimentos secretos inscritos nas obras de Arte. Mas alguém acredita nisso? 

Ou, o Inconsciente Colectivo de C. G. Yung pode ter outro nome, e chamar-se Esquecimento Colectivo...

link do postPor primaluce, às 14:00  comentar

1.2.22

Só sei é que se trata de um Curso bem interessante, e sobretudo necessário: logo o importante é sempre ir!

Pois como defendemos, na Arte Ocidental, cristã, muitas das imagens e a sua base - chamemos-lhes ICONOTEOLOGIA (ou Ideogramas nascidos no Cristianismo) -  já estavam presentes em obras anteriores:

Quer em inúmeros artefactos e suas decorações, quer em pavimentos que os Arqueólogos foram pondo à vista. 

Talvez não à vista de todos, mas à vista de alguns. Embora, ainda, e como verificamos, não tenham conseguido trazer as referidas imagens (que foram falantes, e por isso muito decorativas) - retirando-as dos contextos em que estão - trazendo-as para os conteúdos da História da Arte.

São vários os exemplos, quer os que apenas temos fotografado, e ainda não desenhámos... (podem dar imenso trabalho como no caso a seguir)

Pavimentos_Romanos4.jpg

Quer os padrões que já captámos e conseguimos desenhar a sua unidade base.

Podendo mesmo, usando-os, ir experimentando, e nessas experiências ir encontrando, quiçá?, arranjos e desenhos que foram bastante comuns e se vêem com enorme frequência...

Como se passa com a imagem seguinte (que é notória em muitos pavimentos), muito característica do românico, do gótico (com ou sem transformações) e depois também dos revivalismos e ecletismos*, característicos do século XIX e início do século XX.

Pavimentos_Romanos2.jpg

Pavimentos_Romanos7.jpg

Pavimentos_Romanos8.jpg

Pavimentos_Romanos9.jpg

Se..., de acordo com pergunta do título viesse a ensinar, então mostraria como a imagem acima era significante. Coisa que não se passa com a que foi «criada» para apresentar o curso e está a seguir

cursoArqueologia.jpg

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* Caso do Claustro da Casa que foi dos Condes de Castro Guimarães, hoje museu, em Cascais

link do postPor primaluce, às 12:30  comentar

 
Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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