... thanks God!
Por isso começamos com uma imagem fantástica (vinda daqui)
Acrescida logo de seguida desta outra, não menos fantástica:
Imagem, criada por Joaquim de Flora (note-se que a esta e outras imagens chamou-lhes figurae), também desenhada para traduzir a Trindade Cristã e a sua Unicidade.
Está num post que podem - e se quiserem devem - reler (foi escrito há menos de um ano )
Claro que aqui os leitores também podem perguntar-se sobre a nossa insistência e a razão de ser destas duas imagens?
RE: Acontece que ambas foram feitas, ou, melhor dizendo, cuidadosamente desenhadas, para explicitar DEUS. «Uma ideia abstracta»/ «Uma entidade invisível» (que nunca ninguém viu), cuja compreensão é difícil.
Mas ainda - e este é o ponto que mais nos interessa na imagem superior - ao usar cada um dos círculos para representar cada uma das Pessoas Divinas (Hipostases), os dois autores, para melhor poderem exprimir as suas ideias, num processo que é linguístico-visual, ambos necessitaram de sublinhar/enfatizar as intersecções desses mesmos círculos.
O que nos lembra um reputado autor francês - Jean-Claude Bonne - que, algures, afirma que as intersecções tiveram apenas carácter decorativo. Bem diferente, por exemplo, de Mircea Eliade, que escreveu sobre "un Dieu lieur ".
Por tudo isso já passámos, incluindo ainda a Sacristia do Palácio de Santos, onde, numa de parede de azulejos ficou registado - para o descobrirmos - o valor significante das intersecções ...
E para concluir, fica ainda registado o post onde podem encontrar esta imagem, que também nos lembra M.C. Escher. Com ele a ideia de haver códigos e conhecimentos secretos inscritos nas obras de Arte. Mas alguém acredita nisso?
Ou, o Inconsciente Colectivo de C. G. Yung pode ter outro nome, e chamar-se Esquecimento Colectivo...
link do postPor primaluce, às 14:00  comentar