Iconografia que corresponde à verdadeira Iconoteologia
A ver aqui, e embora sendo bonito nada tem a ver com o que foi no passado...
No exemplo seguinte imagem vinda de um túmulo do Mosteiro de Alcobaça, originalmente (antes de ser digitalizado) desenhado por nós, à mão, na tampa de uma caixa de madeira.
Posteriormente com todas as variantes que se queiram criar, com ou sem simetrias...
Fascinante para quem como nós se habituou a reconhecer o vocabulário visual antigo, e tradicional, mesmo que esses desenhos e essas formas estejam noutros contextos, e sobretudo com cores garridas, gritantes, «divertidas»: i. e., pleno de diversidade, a enriquecer os espaços em que entram.
Só que - e esta é uma expressão que já usámos muitas vezes - essas "imagens nasceram, porque postas ao serviço do sagrado" (cristão). Só que hoje perderam o seu sentido inicial - ou a razão porque foram criadas como A.W.N. Pugin (m. 1852) explicou.
Embora, ainda no século XVIII William Chambers tenha falado de "vagas reminiscências...". No entanto, ainda mais tarde (em 1858) os Arquitectos James T. Knowles, usaram essa mesma base - que foi ICONOTEOLOGIA (pura) - e influenciados pelo Palazzo dos Doges de Veneza, desenharam uma nova fachada para a Casa de Monserrate, em Sintra.
E por aqui vejam os percursos de uma artista, que é também jornalista