Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
17.3.16

Prometemos escrever sobre este tema, um dos muitos que estariam no nosso doutoramento, que o Reitor do IADE entendeu dever boicotar, e a nós (a mente) manietar...

Mas a História não morre, nem é enterrada por destruidores. Mais, o facto de haver agora um Presidente da República culto e informado, é sem qualquer dúvida caminho para uma mudança de mentalidades.

Aqui deixamos hoje um texto sobre a Batalha da Ponte Mílvius, que começa por interessar a todos os que sabem que na História também se devem estabelecer pontes, e criar analogias fazendo comparações. É uma história comparatista, que alguns - como por exemplo neste tema Michel Rouche - têm praticado.

A Iconografia mais portuguesa, que são imagens (que naturalmente interessam a Designers- ver post anterior) tem as suas bases na História. E a pequena história da Ponte Mílvius - ou um episódio da maior importância na génese do Cristianismo - não são materiais que o Ensino Superior possa descartar. Por isso iria estar na nossa tese de doutoramento!

Menos ainda descartável quando se tratam de materiais/factos que não têm sido vistos todos em interligação, ou como «actuaram» em conjunto, para a criação de várias Imagens do Poder. E também de toda uma simbologia que ainda hoje não se esvaziou como há quem o pretenda... 

E se os Governantes devem ser Construtores da Paz, o mesmo se espera do Reitor de uma Universidade

Então, o essencial deste post num PDF a ler em:

"Para Eusébio*, de facto, a batalha da ponte Mílvius...

 

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*Eusébio de Cesareia...

Depois, nos nossos blogs procure a palavra "Régalien": http://primaluce.blogs.sapo.pt/

e ainda em http://casamarela.blogs.sapo.pt/

link do postPor primaluce, às 13:00  comentar

14.3.16

Saímos de Primaluce de propósito, mas a luz - ou uma vontade de procurar o que terá acontecido quase há 900 anos - não nos abandona.

Portanto começa-se por questionar: O Milagre de Ourique é uma questão de fé e crenças, ou é uma questão de razão?

Ainda bem que o novo Presidente - Marcelo Rebelo de Sousa, qual Professor que é, lançou uma questão como se fosse para os seus alunos pensarem. Óptimo método.

Pois são temas que é cada vez mais hora de serem arrumados. Nunca definitivamente, nas mentes dos portugueses, mas para que com frequência os revisitem, sabendo em que "room", compartimento mental ou intelectual estão? Habituando-se a fazer o caminho do conhecimento e da informação: sobretudo não se deixando enganar...!

Para já, antes de outras fontes, remetemos para o que a Internet - logo na primeira busca nos deu:

http://www.infopedia.pt/$lenda-do-milagre-de-ourique

Trata-se de material de uma editora em que muito (e muitos) confiamos. Depois, aconselha-se a que seja bem lido - porque em nossa opinião é bonito, e está muitíssimo bem articulado - o discurso de há 5 dias na Assembleia da Republica, na tomada de posse:

https://www.publico.pt/politica/noticia/discurso-de-tomada-de-posse-de-marcelo-rebelo-de-sousa-na-integra-1725621

Se MRS, que se afirma um homem de fé, nos conseguir ensinar a todos a crescer - em Cultura, Conhecimento e Informação (em geral a saber História) - só por aí, daqui a 5 anos a sua Presidência terá valido todas as penas!

(a continuar)

Origem do Escudo:TúmuloDeAlcobaça.jpg

amêndoa.jpg

Folio-41-mandorla-cor_inversa.jpg(clicar sobre as imagens para legendas)

Sobre as imagens, todas já foram publicadas há mais de um ano; a do meio, a ver em A Vertigem das Listas de Umberto Eco, Difel, Lisboa, Nov. 2009 p. 182. Pelo livro fica-se a saber que se trata de uma reprodução de 1863, "...de objectos de ourivesaria merovíngia e obras de Santo Elói".

Assim estas referências permitem deduzir que na génese do escudo português - notar bem a imagem superior, reprodução do que está num túmulo do Mosteiro de Alcobaça (com ou sem Reis Mouros...?, não sabemos) -, essa imagem já existiu na cultura visigótica. Tal como Afonso I de Portugal, esquecemo-lo frequentemente, mas essa reminiscência também está  nos nomes dos seus descendentes (houve vários Sanchos e outros Afonsos), não tendo sido interropida a tradição de um nome hispano-visigodo. Melhor, no nome por que ficou mais conhecido - Afonso Henriques - este regista e reúne, os nomes dos seus ascendentes: Afonso claramente da Ibéria, com a de Henrique de Borgonha (que veio de França). Lamentavelmente, segundo nos parece, na actualidade perdeu-se muita informação, incluindo a que um polymath como Juan Caramuel Lobkowitz pode dar (e nos deu).

link do postPor primaluce, às 00:00  comentar

 
Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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