O que escrevemos recentemente sobre a incapacidade das pessoas do IADE, para ver, ler, compreender imagens (até parece o titulo de um livro de Laurent Gervereau?) isto aplica-se ipsis verbis, também ao pessoal do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras, e, de maneira que não compreendemos, ao nosso orientador de doutoramento - Fernando António Baptista Pereira (já que sempre deu "uma no cravo, outra na ferradura"...).
Na FLUL há que começar por Vítor Serrão e continuar em Maria João Baptista Neto, que em 2005 depois de me ter comunicado algumas apreciações bem interessantes e tão positivas da Professora Doutora Maria do Rosário Themudo Barata, sobre o meu trabalho, depois resolveu seguir o seu boss, quem sabe se (disseram-nos?), ameaçada por «perder o emprego»...
De facto, parecem comportamentos de tempos medievais, ou ainda do tempo de Moisés? Comportamentos de gente - como ele os «descreveu» (depois da adoração do bezerro de ouro), de "dura cerviz" : de gente, repete-se, que teimosamente insiste em viver agarrado aos seus atavismos, àquilo que, basicamente tem por garantido, e que teme afirmar-se: ou seja sair dos carris, e do normalzinho!
E, rememorando ainda mais o que se passou depois de 31 de Janeiro de 2005, foi logo a seguir - quando ainda estava a dizer a alguém (e lembro-me bem que foi a Alexandra Prista do CNC!) que seria talvez melhor não avançar para o doutoramento, pois iria ser o cabo dos trabalhos: i. e., que seria um doutoramento para o qual não sabia se conseguia ter energias, tanta a estupidez de que me estava a aperceber, e sabia estar rodeada*?
Mas, foi logo em Fevereiro de 2005, que me apercebi de mais e muito importantes provas do que tinha deixado escrito em 2004 (e foi publicado mais tarde em 2008); provas que, isso era o normal, iriam tornar mais fácil de provar e demonstrar tudo que se estava a detectar.
Foi na própria biblioteca da Faculdade de Letras da UL, num livro recente de Xavier Barral i Altet (2003), que encontrei referências escritas aos círculos (figurae) de Joachim de Flore: aqueles de que já tinha lido - quase o mesmo - em livros do Dr. A. Quadros.
E logo depois, saído em Maio de 2005, um livro dedicado a escritos de Natália Correia (a própria que era amiga de António Quadros - e de quem no IADE se ouvia falar, repetidamente...): livro onde estão, e então vi-os pela primeira vez, os "círculos trinitários" de que Quadros tinha escrito.
Esses círculos estão agora integrados neste texto, à frente dos vossos olhos, e a razão da sua arrumação tal como a vêem (feita no século XII), foi uma vontade de os carregar, com a máxima enfatização visual que fosse possível. Por isso os Entrelacs que muitos autores franceses dizem ser insignificantes!
Razão para nós hoje lamentarmos a maioria dos que nos rodeiam, todos aqueles que, Thanks God, eles não os compreendem**!
Ou, admitindo aquilo que é o muito mais provável - já que a imagem foi sempre um poderosíssimo auxiliar da comunicação (escrita ou oral): aquilo que todos se têm feito de completamente estúpidos (e quem se faz é-o!!!), para desvalorizarem o que reunimos e encontrámos.
Toda uma temática que na sua imensa amplidão (muito maior do que vários resumos que possamos fazer), como descreveu Fernando António Baptista Pereira***, essa temática é capaz de explicar a organização e as formas que integram os Estilos Arquitectónicos.
Leiam as notas abaixo e respondam depois a esta pergunta muito prosaica:
Conhecem história melhor? Que melhor retrate o nojo que é o Ensino Superior em Portugal? Pelo menos nesta área cientifica - das Humanidades?
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*Em especial pelo síndrome vertiginoso que tantas vezes (e ainda hoje dá) me deu os maiores problemas.
**Não compreendem os Círculos e a nós compreendem-nos bem? Sim, isto não é uma história de um Calimero, mas é o retrato da vergonha suprema de um país que é sujo! And Thanks God, pois como se diz em português: "guardado está o bocado para quem o há-de comer"
***Note-se que nunca se lhe apontou «uma pistola à cabeça»: disse e escreveu o que quis, quando quis. E, foi este o mesmo Professor que - vendo muito mais do que nós! - nos passou a dizer em 2012 (e já estávamos no doutoramento que era suposto ele orientar de uma maneira que fosse profissional há 6 anos!): que ia enfim ler o que lhe tínhamos entregue desde 2006! Ou ainda, numa outra frase sua que não poderemos esquecer (e muito disto está em emails) - que não queria "que fizéssemos uma História da Arte". A qual, pelos vistos, e segundo ele, estava a nascer de todos os nossos Ideogramas, se devidamente arrumados e organizados; tarefa que é imensa e exige uma equipa como várias vezes fazemos em projectos.
Por isto, dizemos nós agora em jeito de síntese final: a mediocridade das «autoridades pedagógicas e científicas» do IADE (no que que é uma ciência da mula russa...), «esse maneirismo» da escola onde também tivemos grandes alegrias, desde 1976, e que foi dando tanto jeito ao Fernando António Baptista Pereira!
Acrescentando-se, desde 2008 que nós prometemos ao agora reitor Carlos Duarte, que este assunto, que conhece tão bem, mesmo que a mal, não ia nunca ficar calado: tem preferido deste modo?