Porque quando refere a IGREJA, representada pelo navio, percebe-se que desconhece a publicação em grego dos primeiros livros da Bíblia, para os "Amigos do Saber".
Ou seja, para os filósofos contemporâneos de Aristóteles (como já explicado/escrito por uma autora francesa).
Informação que nos transporta para aquilo que os Professores das Universidades - como Vítor Serrão, Maria João Baptista Neto..., etc. - eles tanto gostam, e exclusivamente são capazes de entender!
De Letras, letras e mais letras, pois só essas são significantes. E das imagens? Népias..., porque eles não acreditam no que elas dizem*?
Portanto estamos nos antípodas, já que preferimos a praia e o sol, em vez de estar numa cadeira a engordar; ou a ficar com vertigens para provar a uns hiper-lentinhos que toda a imagem da arte sempre foi falante!
São eles que ficam na Universidade a espalhar fantasias infindas, quando nós já nos cansámos de tanta historinha bacoca, para justificações sem sentido ...
São eles que não entendem - e o ministro Pires de Lima que não sabe (?) - que a Economia da Cultura implica valores ($$$$) nada despicientes.
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*Como é o caso seguinte, altamente descritivo pelos gestos dos humanos, e portanto, por esse lado, como «o algodão não engana»...
Mas em que já o enquadramento dado à imagem, com vãos e capitéis (que por acaso se aproximam dos «esquemas gerais» que estão em Monserrate), isso é outro assunto! Pois pouco ou nada lhes diz, embora, para alguns outros investigadores, uma alternância, continuada, entre os números três e quatro, possa estar repleta de sentido.
Embora, os vãos possam (e outros elementos arquitectónicos também com eles), tal e qual como escrevemos em Monserrate uma nova história (ver p. 130) dar informações que permitem localizar geograficamente, ou temporalmente, as obras feitas:
Porque "...as formas em pedra, que são guarnecimento dos vãos – Góticos ou Manuelinos – funcionam também como 'dados de uma tábua cronológica'...” , enfatizando o alcance das sínteses artísticas feitas com elementos naturais e geométricos.
Para concluir aguarda-se pelo tempo em que os Historiadores de Arte saibam explicar com um mínimo de lógica os processos de conceptualização das obras: como o mundo natural e o da imaginação cristã - ao criar imagens ao serviço de Deus, ou ICONOTEOLOGIA - desenhou os cenários reais, e por vezes também os mentais, em que habitamos; ou, os que também vivem nas nossas mentes: