Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
22.6.15

A nossa Orientadora dos Estudos do Mestrado, numa 1ª fase viu muito mais do que nós - isto é, tendo conhecimento dos círculos entrecruzados que originaram o Arco Gótico, e que se vêem em muitos exemplos Romanesque - julgou-os (ou confundiu?) também impressos na fachada de Monserrate. Feliz confusão, feliz extrapolação! Porque numa 2ª fase, ...ela deixou o assunto connosco (e com o IADE*!).
Muito triste é que seja uma óptima imagem (e metáfora que resume...) da investigação em Portugal!

 

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Investigação que não se pode concretizar porque, de alma minúscula - e sem se olhar às necessidades do país - ninguém quer ser ultrapassado.

Ninguém tem, ou sequer admite ter um dia uma visão honesta (mas, neste contexto em que o carácter e a integridade não abundam, seria precisa uma visão magnânima!);

Definitivamente não existe nas instituições, seja no IADE ou na FLUL-IHA, quem veja mais do que o seu umbigo!

O que MJN viu.bmp

 

 (clic na imagem, ou vá ao álbum: http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/mjn-viu/?uid=gdg5rJqQCKJNoDodIjOT, de16 de Outubro de 2012)

E agora ainda se acrescenta outro link - http://asfaculty.syr.edu/pages/amh/AMH-CVs/MMateoCV2015.pdf - onde podem aceder a um PDF com o CV de Matilde Mateo, e nele, no cimo da 2ª página encontram: “En busca del origen del Gótico:..." - o tema que para Maria João Neto era essencial estudar-se para conseguirmos conhecer Monserrate. 

O que poderia ter dado, ao IADE, à FLUL, uma parceria com Matilde Mateo, a criação de novos cursos e de disciplinas que sendo essenciais estão menosprezadas num mundo que só pensa no marketing e no lucro...

Assim, nós país «havemos de ir longe», já que a Google é quem mais aproveita de todo os trabalhos que temos vindo a publicar, enquanto as instituições - que se dizem de ensino superior, e sediadas em Lisboa - escondem o nosso trabalho o mais que podem

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*Uma instituição que teve alguma história nesta área do Conhecimento - onde há quase 40 anos que aí estamos;

Uma instituição que agora se diz de Ensino Superior, mas nos tem mostrado, cada vez mais, quão distante está do que é o Saber e a Cultura Visual

link do postPor primaluce, às 00:00  comentar

18.6.15

E, curiosamente, deparámo-nos de imediato com as referências a um Código Geométrico de que escreveu Reichensperger no século XIX.

Michael Lewis que se debruçou sobre os estudos desse investigador alemão transmitiu a ideia de ter existido um "código modular"*. Ora em 2004, como escrevemos (ver Síntese Final no trabalho sobre Monserrate) essa questão não se nos colocou. Mas hoje, em que já sabemos muito mais, e estamos mais alertados para toda esta temática podemos acrescentar que sim, que, definitivamente esse código modular existiu.

No entanto, repare-se que não é uma medida, é um rectângulo, é por exemplo a proporção entre os seus dois lados.

Se quiserem podem exprimir esse código modular num ângulo, como mostram algumas das imagens seguintes:

FigsGeométricas-básicas-para-historiadores.png

(clic para legenda)

 

As figs. 1, 2, 3, 4 e nº 6 são generalistas, exemplos do muito que se pode desenhar. Particularmente na fig. 5 o rectângulo (que não está desenhado) - ADEB é muito eloquente. As suas diagonais AE e BD são por exemplo o referido Código Geométrico que com imensa frequência foi aplicado em tectos, como é o caso das Ogivas, que, simultaneamente, foram também elementos estruturais ou de suporte da Igreja Cristã.

E nessa síntese que se fez, entre uma imagem e a função estrutural de que passou a estar investida, conseguiu-se exprimir a ideia de um Deus que suporta a sua Assembleia de Fiéis: i. e., a sua Igreja. 

Enfim, e concluindo, note-se que de muitas outras formas (diferentes desta) já escrevemos sobre este código modular**.

Ainda na imagem acima as figuras de 8 a 14 tentam explicar continuadamente como a partir do círculo - dividido em 3 partes iguais - nascem triângulos equiláteros; depois pela junção das bases os losangos que corresponderam à mandorla rectificada, e por fim na fig. 14 como pode ser a criação de uma barra decorativa, ou imagem enfática,significante e afirmativa de uma ideia da Trindade.

Se nos exprimíssemos geométrica ou matematicamente deveríamos dizer que o referido Código Modular é a razão entre a soma dos dois apotegmas (ou apótemas) de um hexágono, a dividir pelo lado desse mesmo hexágono.

Mas fazendo o caminho pela Trigonometria - conhecimentos que poderiam ser úteis aos Historiadores de Arte - esse valor é: 2 X sen 60º = 1,73205

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*http://www.amazon.com/Politics-German-Gothic-Revival-Reichensperger/dp/0262121778

**Ver a Cruz em Aspa que o pintor Nuno Gonçalves empregou numa das suas obras de que apenas sobra(m) alguma(s) tábua(s).

link do postPor primaluce, às 14:00  comentar

6.6.15

... pelo menos para nós.

No post anterior um link ligava-o a uma colecção de Mandorlas que a Google resolveu juntar. Algumas dessas imagens fomos nós que as produzimos, ou apenas reproduzimos.

De todas a que mais nos impressiona, toca ou fascina é a que está a seguir.

Achamo-la linda, mas sobretudo prova que algures, alguém, quem compôs a imagem seguinte ainda sabe o significado dessa imagem. Pois esta reunião que fez é a melhor prova desse conhecimento.

IMAGENS DO PARACLETO.jpg

Imagem proveniente de:

Mas sobre Amêndoas e Mandorlas - que não haja dúvidas - que somos nós que estamos e vamos continuar a divulgar esta ideia*: Que a Mandorla - desde muito cedo na História do Cristianismo foi um Ideograma tradutor do Espírito Santo, (por)que provinha em simultâneo do Pai e do Filho: cada pessoa (ou hipostase) representada por um círculo.  

Mas, imagens para Google, temos muitas mais, já que apenas essa instituição parece conhecer a importância de se dar algum valor ao Conhecimento?

PÁSCOA-2014:Relações(ditas)Simbólicas

 

(clic para legenda)

Veja outras reuniões de imagens que fizemos, e que devem ser acrescentadas às colecções da Google, como supomos?

*Contrariando aliás a atitude (ou «a postura completamente anti-científica») que o IADE e a Universidade de Lisboa decidiram adoptar face ao que descobrimos...

link do postPor primaluce, às 16:00  comentar

 
Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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