Já escrevemos várias vezes sobre o Quadrifolio que está no túmulo do rei D. Fernando I de Portugal. Mas o mais importante está publicado desde 2008, por integrar a nossa investigação dedicada ao Palácio de Monserrate.
Nas investigações feitas para o Doutoramento - que está ainda «semi-adormecido» dentro de um computador (devidamente protegido) - aí fomos/vamos muito mais longe, por se ter percebido que o referido ideograma pode ter surgido no século XII, estando num manuscrito feito expressamente e dedicado ao ensino da mais alta nobreza.
Porém, como registámos no trabalho (publicado) sobre Monserrate, é uma forma que está em Florença, a qual descrevemos num exame de História da Arte, talvez há 43 anos?
Mas chegou agora o tempo de brincar com essa forma - tal como a História da Arte nos mostra ter sucedido (para inúmeros exemplos que outrora foram alusivos ao sagrado, mas que hoje são «não-significantes»). Uma forma que foi como uma espécie de emblema, que, no passado, muitos terão venerado porque a associaram à Virgem, Mãe de Deus.
Por extensão é muito possível que depois tenha significado o feminino?
Enfim, a Igreja de Santa Catarina dos Paulistas, tem este desenho repetido, a formar um padrão, estando em grandes áreas no respectivo tecto
Comparem as duas situações (que são totalmente diferentes da imagem acima). É que esses dois casos não estão, fisicamente, muito longe um do outro. O túmulo de D. Fernando I, está nas Ruínas do Carmo. A igreja dos Paulistas da Serra de Ossa, na Calçada do Combro.
Em Cascais, visível em azulejos (bem interessantes), na Escola-Monumento D. Luís I
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