...que se encontram em:
1. Legíveis nas próprias imagens, desde que se tenha atingido a capacidade de as ler, como os casos seguintes podem mostrar.
Pois são exemplos em que alguns talvez vejam (como na 1ª imagem) apenas motivos decorativos, e sem sentido, mas visual e cromaticamente ricos e interessantes.
No 2º exemplo talvez se apercebam de algo mais concreto: podendo reconhecer uma imagem - a da Cruz que anda próxima da que foi empregue em moedas actuais (euros e cêntimos portugueses); mas que foi também dos nossos primeiros reis.
Finalmente na 3ª imagem - em que podem clicar para chegar à legenda: embora, talvez, nem o cheguem a fazer, por ser bastante descritiva (e também medianamente conhecida). Vinda de relatos mais divulgados, em que o Invisível (Deus-Pai) pôde ser representado, e assim dado a conhecer (e portanto também a pensar, ou a orar), pela semelhança que Cristo (feito Homem) tinha com o Pai.
2. Ou, ao contrário da situação que descrevemos acima, pelos relatos escritos que houve oportunidade de fazer, através de descrições textuais daquilo que aconteceu*.
Mas, para se poder enquadrar aquilo que pode parecer indescritível por imagens - como pode ser exemplo a ideia da bondade de Deus, vale a pena ler Émile Mâle e depois André Grabar.
Este último autor - que esteve tão perto de compreender alguns dos processos iconológicos (e descritivos) da Arte Paleocristã e Medieval (pelo que se passou e estudou relativo à Península Ibérica, em Toledo); por sua vez A. Grabar não conseguiu captar a totalidade do Conhecimento a que Émile Mâle se referiu, como estando registado/plasmado nas Obras de Arte: por exemplo nas formas arquitectónicas.
* Como este caso é exemplo: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/42522.html. Assim, agora voltando atrás, à incompreensibilidade de certas imagens, em especial as mais bonitas, faz sentido perguntar: o objectivo de embelezar algumas das imagens (esquemáticas) falantes, tornou-as tão belas que passaram a ser vistas como decorativas - apenas, e no sentido actual desta palavra...? Desse modo esgotou-se o seu «sentido simbólico»?
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