Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
28.1.14

... para a Investigação em Portugal

 

No entanto, porque a vontade da maioria dos intervenientes nestas áreas é a de que nada exista ou sobressaia, o tema está (e mantém-se) «escondido» desde 2002. Mais precisamente 16 de Março 2002, data em que, no contexto da nossa investigação de mestrado, se começou a entender o que estava a aparecer: Como o Filioque tinha sido traduzido por dois círculos, a representar a Trindade*.

Desde então não parámos de o ampliar, com várias ajudas, como foram as dos nossos orientadores (mestrado e doutoramento).

Mas melhor dos que as palavras falam certas imagens, de que escreveu no século XV, Léon Battista Alberti. Referiu-se à escrita ideográfica egípcia, e ao emprego dos hieróglifos que segundo o autor não precisavam de tradução: diferentemente de outras escritas - «fonéticas-silábicas» - como o latim e o grego.

Os esquemas seguintes vêm de La Communication par l'Image de Christianne Cadet, ed. Nathan 1990, das pp. 62 e 63; foram fotocopiadas na Médiathèque do IFP, há cerca de 8 anos.

Eles têm a vantagem de nos permitirem dizer (ironicamente) que este tema, e como é «muito óbvio» que este assunto não tem nada a ver com Design; ou com uma qualquer capacidade das imagens para falar!

 

 Acontece que são exactamente esquemas semelhantes a estes - originados pelas discussões em torno de um melhor conhecimento do Deus Cristão, que estiveram na base das formas arquitectónicas; também na origem da maioria dos detalhes e ornamentos da arquitectura do Cristianismo. Ou ainda, da arquitectura (edificada) para a Realeza e para os Nobres, que pertenciam a «ordens» consideradas sagradas. 

Inúmeras razões para as ideias que formámos, e para escrever nestes blogs a defender a existência de uma Iconoteologia, como lhe chamou o Pe. Eugenio Marino, o.p. (m. 2.12.2011), de Santa Maria Novella em Florença.  

A imagem que se segue é nossa (apresentada em 2009 numa conferência).

Na sobreposição, feita propositadamente, mostra-se como o Arco Trilobado que está no mosteiro da Batalha, ou em Veneza (onde prolifera), e que em Portugal aparece talvez primeiro no Túmulo de Isabel de Aragão, e depois nos de Pedro e Inês (?). Arco que foi empregue, repetidamente, nas fachadas e nos vãos do palácio sintrense, mas que, como se vê foi um pouco deformado. Talvez para se aproximar do desenho do Arco Ultrapassado: i.e., da Iconografia a que Christopher Wren chamou «sarracena», e que considerava estar na base dos desenhos característicos dos Estilos Românico e Gótico.

Que saibamos L. B. Alberti (ou C. Wren) não especificaram que haja inúmeros esquemas como estes, no desenho das Plantas e nos dos Alçados da maioria das grandes obras arquitectónicas do Ocidente Europeu? Mas estão...

 

Este esquema-base (o ideograma ou mapa de ideias acima, constituído por Círculos de Venn), é muito comum, e está, tal como outros, à disposição de todos na internet com a designação "data flow diagrams":

http://www.edrawsoft.com/3circlesvenndiagramexample.php

http://www.edrawsoft.com/Data-Flow-Diagrams.php

http://spot.colorado.edu/~kozar/DFDtechnique.html

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*De acordo com uma determinada "lógica orgânico-relacional", como explicado nesse trabalho. 

Com os olhos bem abertos: "Stay on those happy trails"

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/49/Venn-stainedglass-gonville-caius.jpg

link do postPor primaluce, às 18:00  comentar

10.1.14

...que se encontram em:

 

1. Legíveis nas próprias imagens, desde que se tenha atingido a capacidade de as ler, como os casos seguintes podem mostrar.

Pois são exemplos em que alguns talvez vejam (como na 1ª imagem) apenas motivos decorativos, e sem sentido, mas visual e cromaticamente ricos e interessantes.

No 2º exemplo talvez se apercebam de algo mais concreto: podendo reconhecer uma imagem - a da Cruz que anda próxima da que foi empregue em moedas actuais (euros e cêntimos portugueses); mas que foi também dos nossos primeiros reis.

Finalmente na 3ª imagem - em que podem clicar para chegar à legenda: embora, talvez, nem o cheguem a fazer, por ser bastante descritiva (e também medianamente conhecida). Vinda de relatos mais divulgados, em que o Invisível (Deus-Pai) pôde ser representado, e assim dado a conhecer (e portanto também a pensar, ou a orar), pela semelhança que Cristo (feito Homem) tinha com o Pai.    

 

2. Ou, ao contrário da situação que descrevemos acima, pelos relatos escritos que houve oportunidade de fazer, através de descrições textuais daquilo que aconteceu*. 

 

Mas, para se poder enquadrar aquilo que pode parecer indescritível por imagens - como pode ser exemplo a ideia da bondade de Deus, vale a pena ler Émile Mâle e depois André Grabar.

Este último autor - que esteve tão perto de compreender alguns dos processos iconológicos (e descritivos) da Arte Paleocristã e Medieval (pelo que se passou e estudou relativo à Península Ibérica, em Toledo); por sua vez A. Grabar não conseguiu captar a totalidade do Conhecimento a que Émile Mâle se referiu, como estando registado/plasmado nas Obras de Arte: por exemplo nas formas arquitectónicas.

 

 

* Como este caso é exemplo: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/42522.html. Assim, agora voltando atrás, à incompreensibilidade de certas imagens, em especial as mais bonitas, faz sentido perguntar: o objectivo de embelezar algumas das imagens (esquemáticas) falantes, tornou-as tão belas que passaram a ser vistas como decorativas - apenas, e no sentido actual desta palavra...? Desse modo esgotou-se o seu «sentido simbólico»?    

voltar a: http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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