Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
28.8.13

Em posts anteriores, de Primaluce e Iconoteologia já fizemos referências, que serão sempre de elogio - pela relevância e oportunidade - ao site HPIP.ORG dedicado ao Património de influência portuguesa no mundo.

Dos nossos trabalhos de investigação têm saído informações que é impossível não compaginar com as que se encontram em www.hpip.org.

Porque temos produzido inúmeras imagens interpretativas dos diagramas (ou Ideogramas) que estiveram na base das formas e dos ornamentos escolhidos para as edificações: melhor dizendo, para as linguagens que a Arquitectura constitui.    

Assim, eis abaixo, nas suas linhas essenciais, a Iconografia que está patente nos vãos do Rés-do-chão e do Primeiro Andar do Palácio Menezes Bragança em Goa (da chamada antiga Índia portuguesa):

 
Nas nossas duas imagens estão o que foram (inicialmente) representações trinitárias do cristianismo, em que a posição relativa das Pessoas Divinas (frequentemente indicadas com círculos - como na imagem) obedecia às palavras e às proclamações feitas nos Símbolos da Fé.
Naturalmente que é necessária a devida atenção visual, e aqui há que reconhecer que na referida fachada consta o diagrama superior da imagem que desenhámos.
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22.8.13

... daquilo que foi o Carpenter's Gothic.

 

Tal como no Porto (ver post anterior), no exemplo que é o Palacete dos Viscondes de Balsemão, em Goa, no Palácio Menezes Bragança, nos vãos do chamado andar nobre, lá estão formas cuja origem «heráldica» - será que faz sentido usar esta palavra? - não engana.

 
Imagem e informações vindas de hpip.org - um site fantástico*, que tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian - e que é essencial conhecer:

http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra/Imagens/Fotografia?a=1452

http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=1452

http://www.hpip.org/def/pt/Conteudos/Navegacao/NavegacaoGeograficaToponimica/Localidade?a=455

Voltando ao título de hoje - pois dizemos ser um caso muito mais afirmado (ou afirmativo) - quando comparado o exemplo portuense com o de Goa; no Porto é o cuidado posto no trabalho das carpintarias, mas os motivos são em geral naturalistas.

Já em Goa, esse cuidado também existiu, mas a Iconografia, só por si, é falante: de um modo inequívoco.

Poderão lembrar que as datas são diferentes, sendo talvez o trabalho de Goa mais antigo? Não fomos procurar. Mas vemo-lo, mais imbuído de um espírito "survival" do que "revival"... 

Categorias que, sim, faz todo o sentido questionar!

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*No nosso caso, e para os temas que tratamos em Primaluce e Iconoteologia, diríamos que há uma enorme complementaridade: bastando entrar neste site para nele se encontrarem Formas Iconográficas e Ornamentais que vêm desde o século IV, da latinização/cristianização, feita a partir do centro do Império Romano. 

Um processo que Portugal não interrompeu, e ainda ampliou (imenso) ao levar para fora das suas fronteiras. 

Voltar a: http://primaluce.blogs.sapo.pt/

bien.faire.et.laisser.dire.gac@gmail.com

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16.8.13

Sobre o exemplo e fotografia que se segue, alguns perguntarão: porquê Gothic?

Porquê aqui, em Iconoteologia?

Caprichosamente poderíamos responder porque sim! Porque quero!

Mas a resposta merece ser muito mais detalhada, já que se trata de uma janela da casa de um Nobre, e havia toda uma série de tradições, que, normalmente, uma Casa Nobre devia registar.  

A fotografia a seguir trata-se do excerto de uma janela do Palacete do Visconde de Balsemão (Porto).

Claro que é um trabalho de Carpintaria (esplêndido), e portanto, sobre as razões para poder ser incluído na categoria de Carpenter's Gothic, seriam então longuíssimas as cadeias de associações, que agora não vamos explicitar. 

Mas apenas remeter, e devem encontrar algures nos nossos blogs, para as cadeias polissémicas (ou "catenae") de que alguns autores escreveram.

 
(clic para ampliar e ver os detalhes) 

E o mesmo para o uso actual do referido Palacete:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/36849.html

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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