Um (estilo) Gótico que se estendeu a outros materiais, que não apenas à pedra, mas também à madeira, é assunto que muitos desconhecem, mas existiu.
E quando algumas pessoas conhecem o assunto, esses poucos julgam que se trata de um Estilo dos séculos XVIII e XIX, em especial dos Estados Unidos*. Pela data já um Revival, como em geral o Carpenter's Gothic é considerado.
Mas não é assim, como informa o próprio Pugin (A. W. N.**), dando-nos hipótese de se aprofundarem estes conhecimentos.
Em próximo(s) post(s) vamos continuar a informar sobre este assunto. Para já fica uma imagem da autoria de Pugin, com o objectivo de mostrar que nas estruturas mistas de alvenaria e madeira (que, em geral no Norte do nosso país - Lamego, Porto, Guimarães, são designadas taipas***); nessas obras, no caso das inglesas, francesas e de outras cidades do Norte da Europa, as madeiras à vista recebiam, normalmente, as mesmas formas que eram usadas nas estruturas de pedra. Isto é, eram usadas «formas falantes», que simultaneamente tinham a capacidade de suportar, e cuja inserção, nos elementos parietais das edificações, era feita de modo a torná-la ainda mais visível: com uma presença que era, propositadamente, muito enfática.
Como podem ler nas notas, estas estruturas mistas (ou onde a madeira é predominante), têm hoje diferentes designações, que fazem com que os não-especialistas fiquem limitados nos seus raciocínios, ao admitirem que se tratam de situações absolutamente diferentes, que devem ser estudadas separadamente: mas não é o caso, porque muito tem que ser relacionado!