Dando continuidade ao post de 20 de Abril passado*, relembramos várias noções que adquirimos a partir de 2002 e que nos permitiram perspectivar a História da Arquitectura de um modo muito diferente daquele que é o habitual. Muito menos como uma evolução (quase teleológica) em direcção à maxima correcção, e ao emprego das formas arquitectónicas mais resistentes: i. e., as que mecanicamente são mais poderosas...
Em suma, para nós se há evolução/progressão, é como uma história de vários sinais significantes - que já existiam, e foram sendo trabalhados, criando-se assim uma língua específica - posta ao serviço de uma (por vezes várias) religião.
Por isso, por um lado passámos a empregar a palavra ICONOTEOLOGIA (visual) - inventada por Eugenio Marino op., de Santa Maria Novella, em Florença.
Por outro lado compreendemos a noção de Zeitgeist de Hegel, e porque se aplica, talvez na máxima correcção, e muito apropriadamente (?), à Arte e Arquitectura Cristã.
Foi já há uns anos que escrevemos:
"Otto Von Simson entre outros, realçou esta visão gráfica da arquitectura medieval, onde (...) se transpuseram as formas dos Ideogramas, primeiro em portas e tímpanos...".
Escrevemo-lo antes de 30 de Setembro de 2004**, e voltámos a explicar esta ideia em Outubro de 2010***.
(para legenda clicar na imagem )
*http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/55498.html
**Ver em Monserrate uma nova história, Livros Horizonte, Lisboa 2008, p. 36.