Ou também ainda, no interior de algumas igrejas.
Imagética que hoje, alguns, como Martin Kemp, «se atrevem» a considerar insignificante...
Por isto dizemos que o nosso pecado (ou «pecha»?) é estar numa Escola em cuja Biblioteca* há livros que vão da Hieroglífica e Linguística à Arquitectura e Urbanismo.
E ainda ter acesso - nova pecha, ao compreendê-la minimamente - a alguma bibliografia de Neurociências e Psicologia? Ao perceber e captar como todo o Conhecimento esteve ligado: qual Pangeia, a anteceder a fragmentação actual por diferentes áreas do Saber?
E como naturalmente ainda se encontra essa ligação forte, quer na bibliografia - esquecida nas estantes. Quer, também «nalgum inconsciente»; talvez no dos mais sensíveis?
Talvez no inconsciente dos menos eruditos, e dos que estão mais ligados à Cultura Tradicional-Popular?
Enfim, também os nossos contactos foram/são muitos, explicando a diversidade de temas com que sempre tivemos de lidar.
E no passado mais longe, por vezes, foram, além de numerosos, também próximos de pessoas muito cultas; ou, inclusive, nascidas nas últimas décadas de 1800. Ao que acrescem outros valores: quando nos deixaram os seus próprios livros e colecções iconográficas.
Foi de lá, de um excerto de livro de Júlio de Castilho, que brotaram as Argolas Entrelaçadas (hiper-significantes)do túmulo de Egas Moniz, em Paço de Sousa. Surgiram em dia e momento crucial, e hoje estão na fig. 91 de Monserrate uma nova história.
Por tudo isto e muito mais que aqui não se refere, a nossa grande pecha é ser transversal e interdisciplinar, como é normal os arquitectos serem!
Grande pecado este que tencionamos continuar a praticar... Ensinando sim ou não? Talvez nos blogs, dando informação gratuita:
Para quê «fazer mestrados e doutoramentos», quando os materiais investigados e descobertos têm como destino o silêncio? Porém, por nós não os deixámos cair no lixo...
Mas, largando-os, aos pecados e pecadilhos cometidos vida fora - não pouco trabalho, e um excesso de curiosidade (inaudita, dirão alguns, ou de gula pela informação, pior ainda, dirão outros!) - passemos à Hieroglífica* de quem se tornou Karolus Magnus
*«Hieroglifos» é o que hoje parecem - inúmeras «sinalefas» que estão em livros de Design na Biblioteca António Quadros. Obrigada à responsável por me indicar os livros de Adrian Frutiger e de Rudolf Koch, que provam, qual deles o melhor (?), como a História da Arte tem desprezado o conhecimento aprofundado da Imagem. E como o Design - uma outra disciplina «de fronteira» (entre vários e diferentes saberes), poderá ser, talvez, a Área de Conhecimento Científico onde compete investigar a Cultura Visual do passado?
Ou esta deve permanecer tarefa da Arquitectura?
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Charlemagne_denier_Mayence_812_814.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Karldergrossesignatur.svg