Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
27.2.13

Construímos a descrição feita por João Pedro Xavier, quando diz que a Mandorla (Vesica Piscis) deu "...forma à nave de muitas basílicas, sobretudo medievais...". O que corresponde à imagem seguinte:

 

 
(clicar na imagem)
 

Informação que é coincidente com muitas outras a que temos chegado, e que, como é sabido - e demonstrado pelos estudos e publicações de Domingos Tavares - é altamente desejada por todos os que querem compreender a História da Arquitectura.

Daquilo a que chamamos Ideogramas (legíveis por quem conhece/conhecesse geometria), é facil perceber que outros vejam essas formas como mágicas. Acontece porém que a Igreja, e muitíssimo bem, sempre baniu a ideia de magia*.

Na linha do que se pode ler em textos recentes como são os de Bento XVI, as relações são explicadas dentro de uma lógica e pensamento tradicional; mostrando que houve todo um caminho (em geral muito racional), até chegar a determinada ideia ou proposição.

Ideias que se enquadram numa fé a que chamamos «de adultos»: i. e., compreensiva à luz da razão, da antropologia, etc.

Importando dizer que é acessível a todos, como a Arte Cristã.

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*Note-se que a ideia de Magia é até contrária à própria explicação da Obra de Arte: em nossa opinião essa Obra de Arte vive (ou revive sempre que a olhamos) de uma leitura compreensiva. 

E não tanto de mnemotécnicas como alguns autores defendem.

Ver também:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/52402.html

http://primaluce.blogs.sapo.pt/139525.html,

um dos muitos posts já dedicados à Mandorla: talvez um dos mais importantes Ideogramas do Catolicismo?

voltar a: http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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24.2.13

Isto é Iconoteologia, uma série de informações vindas dos autores referidos no título, e da qual havemos de escrever (mais e especificamente).

Informações que se encontram em Domingos Tavares, António Rodrigues, Renascimento em Portugal*, num capítulo da autoria de João Pedro Xavier. 

 

*Dafne Editora, Sebentas da História da Arquitectura Moderna, 1ª Edição 2007. Ver pp. 103 a 119.

Ver também:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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12.2.13

Lembrar à Igreja aquilo que envolve as suas paredes/está nos seus tectos, foi algo que há dias ouvimos.

 

Parece-nos que vale a pena ouvir - a Directora do Secretariado dos Bens Culturais da Igreja, Sandra Saldanha – preocupada com o saber guiar as visitas ao Património Histórico, que é principalmente religioso, e que são as igrejas.

Dizendo algo que nós vimos a destacar nos dois blogs, e ainda antes, quando nos apercebemos da incompreensão geral relativamente ao conteúdo das «imagens-palavra» que estão plasmadas nas obras.

No nosso caso interessam-nos as mensagens da arquitectura e a sua iconografia: até agora suposta abstracta, insignificante (ou pouco interessante!?).

Só que quando nos apercebemos do seu conteúdo específico, como deixámos em várias páginas do nosso trabalho sobre Monserrate - que dedicámos às Origens da Arquitectura Gótica - então o caso muda de figura.

E muda muito, primeiro porque as informações passaram a ser imensas – "todo o Conhecimento" como disse Émile Mâle**.

Depois, porque a questão das Origens do Estilo Gótico, que é procurada desde meados do século XVIII, abriu perspectivas óptimas à possibilidade de entendimento da maioria das formas da arquitectura antiga.

Resta-nos transcrever uma parte do que ouvimos***, e mais nos interessou:

 

“…visitas que podem ter uma função mais ou menos catequética. Porque na verdade as igrejas são não só hinos à beleza, numa grande generalidade dos casos, como são espaços vivos. E o que faz delas espaços vivos (...) é de facto aquilo que envolve as suas paredes (…) que podemos observar nos tectos (…) Tudo aquilo fala, mas nós precisamos de perceber o que é que tudo aquilo diz. Portanto para isso, e ai cabe também à Igreja, mais do que ao Estado ou ao Turismo, ou a qualquer outra instituição, oferecer materiais informativos, de qualidade, que comuniquem essas mensagens…”.

 

Cruz de Santo André (em aspa) ou Ogiva pintada: igreja dos Mártires Lisboa.

Se esta forma fala, para nós ela é sinónima da Mandorla e do Arco Quebrado; sinais visuais desenhados em coerência com o SÍMBOLO DA FÉ, que no século IX passou a incluir o Filioque. A definição teológica que levou ao Cisma de 1054, e defendemos ter estado na origem do Estilo Gótico. Como esteve na base da Vesica Piscis;

Etc., etc., etc.

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*A expressão é de Roger Stalley, e pode-se ler no seu livro: Early Medieval Architecture, Oxford 1999Chapter 9, p. 131 

**O que foi possível, em grande parte, pela pluralidade de sentidos atribuídos a cada forma. Isso chama-se Polissemia - uma característica que faz com que seja difícil, metodologicamente, definir um conhecimento único, ou o contexto científico mis específico, em que esses sinais (linguísticos) devessem ser estudados.   

***Ouvir em:

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=95812

Ver também:

http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=21291

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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7.2.13

What is supposed to be the largest stone arch ever built is in the following image. Which we presented in Vila do Conde at a conference held in 2005.

Just then the purpose was to remember the 300 years of a local aqueduct, with its 999 arches (that are round arches).

We profited of such conference and article, to develop our belief on «iconotheological motives» that in the past justified the employment of specific geometries.

Use the link* to see some photos of the recently transformed King’s Cross Station (London).

What to say about the emphatic lozenges? Are they something more than a visual (and needed) grid**? With an ancient meaning: “reminiscent…” and vague but yet evocative of some ideas - as it was recognized, already in the 18th century, by William Chambers?

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*http://www.standard.co.uk/arts/architecture/all-change-at-kings-cross-7565844.html?action=gallery&ino=1

**Applied to unify and tie - by the ceiling and in a superior level - the different parts existing at ground level?

See - “images with a similar linguistic value”:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/45959.html

 http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/45270.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/45621.html

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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2.2.13
 ...there are 21 small round arches, and 14 pointed arches (in the Alcântara Valley): the whole Aqueduct has 18 Km long and many more arches.

Is it a “Survival of Gothic Architecture”?

With an intention: to remember an ancient gothic symbol?

 

The biggest arches

 

Custódio Vieira’s signature

 

Above the project made by Custódio Vieira (1736);

bellow our drawing...

 

 

...made to understand the specific solution given to the summit of pointed arches and keystones.

See also:http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/37412.html

Exploring Primaluce, there are 20 posts mentioning the word «Aqueduto», always referring this one. See:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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