Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
27.11.12

...porque queremos ir destacando a sua importância para o desenho ou projecto da chamada Arquitectura Românico-Gótica.

 

Tratar-se-iam de conjuntos de Formas que os teólogos concebiam*, e que os construtores (em francês maçon) construíam. De forma sintética queremos deixar claro que esta é a nossa opinião.  

E embora seja positivo que o Saber saia das Academias e Instituições de Ensino Superior - passando para os blogs e a outras formas de divulgação (ficando assim acessível, para uma parte importante da sociedade, informações de grande valor), no entanto, o Ensino Superior poderá continuar a aprofundar, e se quiser continuar a divulgar, muitas outras matérias.

Como julgamos não se esgotarão as tarefas. Não deixará de haver materiais para licenciaturas, milhares de mestrados e doutoramentos.

Depois, talvez suba o nível e se aprofundem as questões? Em vez de se andar como hoje se faz (faz-se demais, não sendo denunciado...) em disputas metodológicas sobre classificações e avanços no conhecimento, que, entre nós, se existem avanços (?), são milimétricos e pouco se vêem.

Há imensa bibliografia relativa aos Escritos de Hugo de S. Victor, acontecendo que a primeira tarefa que é necessário concretizar, é ir buscar alguns desses livros às estantes e à secção da Teologia, e dentro das Bibliotecas passá-los para a secção da História da Arte e da Arquitectura

Pois é lá que estão (e ainda agora permanecem nas estantes da Teologia) queiramos ou não, as razões, ou os "motivos" - como lhes chamava Robert Smith - para os ornamentos e as formas estilísticas que foram características de cada época. 

Ornamentos que, em geral, estão ligados ao Cristianismo (excepto os que já vinham do Classicismo**).

Comecem talvez por ler este trabalho*** cujo título é muito claro quanto aos assuntos que aborda:

Diagrammes Médiévaux et Exégèse Visuelle, Le Libellus De Formatione Arche de Hugues De Saint-Victor. Patrice SICARD, Brepols, Paris-Turnhout, 1993.

 
De acordo com Patrice Sicard esta é a 1ª Imagem do Tratado de Hugo de S. Victor.
Ver anexos desenhados (de onde vem a imagem) in HVGONIS DE SANCTO VICTORE, De ARCHA NOE, LIBELLVS DE FORMATIONE ARCHE, cura et studio Patricii Sicard, Turnhout,Brepols Publishers, 2001 (latim, não existe tradução integral).  

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Como defendemos Hugo de S. Victor concebeu uma base que hoje é geralmente designada Românico (ou Protogótico) que depois evoluiu.   

**O que pode exigir várias tarefas de distinção, como por exemplo: Quando o Arco de volta inteira substituiu a Arquitrave grega - a) ainda era pagão? Ou b) já era cristão?

*** Esta indicação bibliográfica, é importante dizê-lo, não é de fácil leitura. Como o próprio Hugo explicou em Didascalicon a evolução no Conhecimento é comparável ao subir de uma escada: para se entender o que se lê é preciso que a mente esteja preparada (tal como acontece nos degraus da escada, que um a um permitem subi-la). É que há sempre informação anterior que é necessário estar presente, para se poderem receber os novos conhecimentos e as novas informações.

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

link do postPor primaluce, às 00:00  comentar

23.11.12
A Revista do Citar (Escola das Artes UCP-Porto) que não quis receber para publicação o nosso artigo em cujo título entra a palavra ICONOTEOLOGIA, e porque há muito domina, exactamente (!) este tema, uma das questões metodológicas que levantou - e bem - foi o nosso emprego da palavra Iconoteologia.

Acontece que em 2008 e como consequência de tudo o que ficou em Monserrate - uma nova história (ISBN: 978-972-24), na contracapa do livro deixou-se registado:

"Glória Azevedo Coutinho (...) tem avançado no conhecimento e «des-construção» da arquitectura antiga, vista como Gótica. No novo estudo (doutoramento*) pretende abordar, à semelhança do que sucede hoje, a síntese multidisciplinar da arquitectura. Como a Teologia e as Artes Liberais estiveram na base da Iconografia Cristã..."      

Um pouco mais tarde encontrámos na Biblioteca da UCP em Lisboa (BUJPII) um pequeno livro intitulado:  Cultura Religiosa en la Granada Renacentista y Barroca. Estudio Iconologico (Excerpta de la Tesis Doctoral); Facultad de Teologia, Granada, 1988, um trabalho de Francisco Javier Martinez Medina.

A partir desse momento não só captámos a ideia do título - Estudos Iconoteológicos - como imediatamente adoptámos e passámos a usar a palavra Iconoteologia. Palavra que, e como tantas vezes acontece, é tão explícita que facilita a comunicação da ideia que se quer transmitir. Por outro lado, não parece que tenha direitos de autor? Embora seja interessante saber quem parece tê-la utilizado primeiro:

Isto é, acontece que ainda antes do título escolhido por Francisco Javier Martinez Medina, já um outro autor (em cujo blog fizemos leituras e deixámos informações) tinha escolhido a tão expressiva e óbvia palavra - ICONOTEOLOGIA:

Foi o Pe. Eugenio Marino († 3.XII.2011)**, um dominicano da Igreja de Santa Maria Novella de Florença, que morreu há cerca de um ano. 

No Boletim Dominicano de Janeiro-Fevereiro de 2012 é-lhe feita uma referência, em que é destacado pelo uso que fez da expressão «Icono-teologia»: “Possiamo dire che nella sua esperienza culturale ebbe quasi una folgorazione quando si avvicinò al mondo dell’arte analizzandolo sotto l’aspetto filosofico-teologico per il quale aveva compilato il vocabolo Icono-teologia."***

 
(clic na imagem para ampliar)

Pela nossa parte, junções de prefixos e sufixos com a raiz das palavras, ou as de imagens como as que estão acima, são operações que não nos limitamos a fazer mentalmente, e apenas como imagens interiores, ou da «imaginação»: vemos que é essencial materializar essas reuniões. Para que as pessoas as possam ver, tal como fizemos no próprio título (ou o tema) da nossa tese de doutoramento.

Como se vê, a associação do Espírito Santo ao Cisma de 1054, à Igreja Gótica e a um sinal muito específico conhecido por Mandorla, são associações vindas do passado, que apenas estamos a redescobrir e a lembrar a sua existência.

E ao terem existido, também se verifica que estamos perante uma ICONOTEOLOGIA.

Ou seja: no que é uma correspondência directa entre Imagem e as Noções Teológicas que exprimiam. Por vezes várias, dada a Polissemia que a Igreja sempre aceitou, e menteve, vinda da Cultura Clássica (a Romana).

~~~~~~~~~~~~~~~~

*Doutoramento que, por razões de saúde e sobretudo por um boicote vindo daqueles que mais o deveriam desejar (i. e., o IADE), aguarda melhores dias: ou seja, dias de harmonia, de gente digna e preocupada em bem fazer: que percebe que uma tese não se faz no joelho, precisando por isso de apoios e não de guerras! 

Por isso os blogs em que escrevemos - aqui e em Prima Luce - cujo principal objectivo é ir preparando as mentes dos desinformados para as mudanças que estão em curso: sobretudo na Historiografia de outros países, situação que em Portugal, vê-se, está muito longe de ser atingida!   

**http://www.e-theca.net/emiliopanella/hospes2/marino.htm

***Ver em Il Bolletino Domenicani – n.1 Gennaio-Febbraio 2012, na página 42, de http://pt.scribd.com/doc/81496650/Il-Bollettino-Domenicani-n-1-Gennaio-Febbraio-2012

Ver também:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

link do postPor primaluce, às 16:00  comentar

21.11.12

Que são:

1. Metodologicamente como chegámos ao assunto das Origens do Gótico: o que, graças a Deus, devemos a Maria João Neto*.

2. As condições para escrever a Tese (doutoramento), acabar a sua Redacção e adquirir o Grau: porque é que não foram dadas? Já que se trata de compilar notas e desenhos, relativos à produção de imagens que integram e estão na origem dos Estilos Arquitectónicos** (e portanto de um período de tempo que é muito vasto).

E como se estas razões não fossem fortes - já que a Origem de todos os Estilos Arquitectónicos interessa às melhores Universidades (do mundo!); depois, no universo da arquitectura, que conhecemos (e é algo diferente do da história da arte), aí existe um Senhor chamado Christopher Alexander:

Alguém que se questiona sobre o que há de natural e de natureza, nas inúmeras obras que observa, e sobre as quais, há anos vai reflectindo: curioso e imparavelmente, persegue em busca daquilo que são motivos para a Beleza que vê nessas mesmas obras.

Uma questão que é essencial, e que, parte da resposta também julgamos ter, na medida em que os estilos foram/são uma linguagem 

 

 
(clic para ampliar e legenda)

 *Acima a imagem/prova de que as Origens do Gótico não era um assunto nosso. Porém, dado como foi, agradece-se muito! Pois deu-nos também outra perspectiva de vida. E se neste momento há algumas agruras, hão-de se superar, porque - "Quem não deve não teme" 

**Tal como também Fernando António Baptista Pereira ao definir os nossos estudos, contribuiu para a sua ampliação:"Origens, Significado e Evolução dos Estilos Artísticos – Evolução dos Conceitos nos seus Contextos Culturais desde a Antiguidade até ao Mundo Moderno" (Ver http://ifh.fba.ul.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=27&Itemid=49)

Ver ainda:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/125960.html

link do postPor primaluce, às 11:30  comentar

18.11.12

Continuamos na colecção de Imagens que claramente consideramos sinónimas da Mandorla, e da Cruz em Aspa. Também dos Losangos nos Vitrais, em Coberturas, Tectos e Platibandas. E de alguns Frontões e Enquadramentos de Vãos, e de... etc., etc., etc., que podem procurar e logo encontrarão.

 

 

http://primaluce.blogs.sapo.pt/ 

http://primaluce.blogs.sapo.pt/120471.html

link do postPor primaluce, às 10:00  comentar

17.11.12

...e de muito mais figuras geométricas que se aconselha procurem e aprendam em aulas de Desenho e Geometria: que é afinal uma «Matemática Simples», materializada no desenho.

 

/Today we only leave images with a similar linguistic value: in the past were synonymous and associated to the Ogee, to St Andrew’s Cross, Lozenges and other geometrical figures...

 

Aconselhamos mesmo que aproveitem os vossos computadores e alguns dos fantásticos programas de desenho que existem, para poderem avançar no conhecimento da História da Arte, e naturalmente da História da Arquitectura (disciplinas que são inexistentes sem essa matemática que é tão simples).

 
Clic na imagem para ampliar e legenda
Vejam em
o nosso anúncio.
E relembrem:
link do postPor primaluce, às 00:00  comentar

15.11.12

Para nós a "Cruz em Aspa" é/foi, muito provavelmente, a origem da OGIVA.

Há dias dissemos que iríamos trazer para um novo post a zona central de um dos desenhos da Arca de Noé, onde as diagonais se cruzam.

E escrevemos ainda sobre o tema:

"No trabalho dedicado a Monserrate, na nota nº 154, p. 172, ler o que registámos sobre as Ogivas, como diagonais e suportes nos ângulos. No séc. XVIII foi George Essex - que chegou a colaborar com Horace Walpole e que escreveu uma História da Arquitectura Gótica em Inglaterra - quem referiu esta forma como uma característica específica, ou novidade do Estilo Gótico. Informação que consta em Kenneth Clark..."**, embora, acrescenta-se, dada num tom algo evasivo.

 
(clic: ampliação e legenda)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Esta ideia é nossa, desconhecemos outros autores que a defendam com toda esta certeza!

**Ver em: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/45041.html

Sobre as razões para dar este tipo de informação num blog, ler em Primaluce http://primaluce.blogs.sapo.pt/: vamos lembrá-las sempre

link do postPor primaluce, às 10:00  comentar

13.11.12

Como se pode ler em Prima Luce, muitas vezes gastamos tempo e energias a relatar o quotidiano; tempo que pode parecer mal-empregue, no entanto não deixamos de estar prejudicados pelas dificuldades que algumas instituições e os seus responsáveis nos têm colocado, as quais vamos denunciando...  

Mas aqui em Iconoteologia privilegiamos, muito mais e directamente, os temas que interessa transmitir; tanto quanto é possível afastados (isolados até) desse mesmo quotidiano.

 

Sobre a palavra "Kalocagatia":

Na óptima tradução de José Saramago da História da Estética de Raymond Bayer (Editorial Estampa, 1995) encontra-se a palavra acima, escolhida para título do post de hoje. Assim como uma explicação muito genérica sobre os "Kala Schemata". Imagens que consideramos teriam sido "Esquemas Bons e Convenientes" na acepção de Vitrúvio, para exprimir uma série de Ideias. Acontece que esses esquemas, não ficaram apenas na Arte Antiga, da Antiguidade Clássica, e até da Alta e Baixa Idade Média

Vemo-los chegar a tempos muito mais recentes, como são obras de meados do século XX:

Quando foram empregues em 1950 foram-no apenas por uma tradição e um sentido de «conveniência» de génese antiga, ou porque ainda se conhecia, de facto, o seu significado? 

Essa é a pergunta que nos fazemos muito frequentemente, quando vemos proliferarem em várias/muitas obras, as Formas - também lhe chamamos Ideogramas (ou ainda Esquemas) - que durante centenas ou milhares de anos estiveram em locais muito específicos da construção, como são por exemplo as janelas.

No caso que hoje se apresenta está a mesma forma das Ogivas que Hugo de S. Victor propôs para o tecto da Igreja Gótica*. Deveriam ter, entre outras formas, a de "Aspa", ou também chamada "Cruz em Aspa". 

 

 

(clicar para ampliação e legenda)

Como se vê na imagem - parte de um trabalho do MNAA, atribuído a Nuno Gonçalves - S. Vicente crucificado, e para a representação foi escolhida uma cruz com esse desenho. Acrescentando assim uma série de ideias (sinónimas, ou as integrantes do significado) da "Cruz em Aspa".

~~~~~~~~~~~~~

*Os excertos de imagens que apresentámos (em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/43991.html) que não estão completos porque obrigam a uma enorme redução desse desenho, formam uma cruz, cujos ângulos não são de 90º, mas muito desiguais. Oportunamente tentaremos reduzir essa imagem, ou mostrar apenas a zona central onde as diagonais se cruzam. No trabalho dedicado a Monserrate, na nota nº 154, p. 172, ler o que escrevemos sobre as Ogivas, como diagonais e suportes nos ângulos. No séc. XVIII foi George Essex - que chegou a colaborar com Horace Walpole e que escreveu uma História da Arquitectura Gótica em Inglaterra - quem referiu esta forma como uma característica específica/novidade do Gótico. Informação que consta em Kenneth Clark, embora não tão clara e explicita como estamos agora a dar.  

Ver também: http://primaluce.blogs.sapo.pt/

link do postPor primaluce, às 14:00  comentar

7.11.12

... que foi completa (melhor, talvez até completíssima?). Com uma vertente prática cuja origem está lá atrás, mas no nosso tempo de vida, também na experiência profissional desenvolvida ao longo de três-quatro décadas.

A mesma que nos permitiu identificar/desenhar as formas iconográficas que estão em Vitrais, em Manuscritos, esculpidas em Pedras, algumas de Arcas Tumulares, na Arquitectura, etc.

E agora, já não exactamente com os mesmos sentidos, está/estará na Biblioteca de Birmingham (que inaugura no próximo ano).

Iconografia que embora surgida na Alta-Idade Média, chegou ao tempo de Isabel I - que teve vestidos com estes padrões. Depois chegou ao Neogótico, e ao mesmo tempo aos decorativimos que Owen Jones (considerado o primeiro grande Designer) recolheu e estudou. 

Está soberba nalguns dos seus livros!

 

Sem outro texto fica a imagem que recriámos - haveria muito mais a dizer... - mas em Iconoteologia é ainda Hugo de S. Victor que nos interessa (mais).   

http://www.birmingham.gov.uk/libraryofbirmingham

http://primaluce.blogs.sapo.pt/121774.html

link do postPor primaluce, às 00:30  comentar

3.11.12
... e os seus De archa Noe (assunto a continuar)

 

Há dias em The End of Architecture um dos posts lembrou-nos aquilo que há muito já deduzimos sobre alguns dos elementos arquitectónicos típicos da Idade Média*.

Referimo-nos às coberturas características das Igrejas e Catedrais Góticas, que se apresentam desmesuradamente altas e muito inclinadas. Uma característica que bem mais tarde passou a ser também das Mansões Nobres, as quais em França vieram a ficar conhecidas como Châteaux. E em Portugal vimos ter levado a uma das designações da que foi primeira Casa de Monserrate: o "petit château de Monsieur De Visme" - o inglês de origem francesa que, cerca de 1743 (ou 46?) chegou a Portugal para fazer os seus negócios**.       

Ainda sobre essas coberturas muito inclinadas existe uma explicação - que faz algum sentido - dizendo-se que são devidas à necessidade de fazer escorregar a neve que possa cair sobre os telhados.

Quem alguma vez tenha projectado sabe da preocupação que têm os Engenheiros especialistas de Águas e Esgotos relativamente à queda das águas pluviais, e à necessidade de recolher essa água da chuva, encaminhando-a o mais directamente possível para o solo.

Em edificações com grandes áreas cobertas (e portanto impermeáveis) as canalizações para as águas da chuva têm que ser devidamente dimensionadas, e isso pode exigir tubagens de grande calibre (diâmetro).

Mas atenção, chuva que escorre ou neve que se acumula, são coisas bem diferentes. E neste último caso, as cargas extra podem fazer cair uma cobertura, onde a neve e o gelo pesam muito mais do que as estruturas têm capacidade, ou foram calculadas para suportar. 

O peso da neve e do gêlo é importante, no entanto, lembre-se/pense-se - dizemos nós - que a inclinação que algumas dessas coberturas atingem, não pode ser relacionada apenas com essa necessidade. 

Resumindo, as coberturas muito inclinadas (em nossa opinião), têm pouco a ver com as questões funcionais ligadas à chuva e à neve. Estando, provavelmente, muito mais ligadas à "mansardisation" de que Patrice Sicard escreveu.

O autor que estudou os De archa Noe com todo o detalhe***, e que mesmo assim não aceita a sua ligação directa com as construções que foram feitas posteriormente (a esse Tratado - que é do século XII). É ele, P. Sicard quem também associa Mansart com a volumetria da Arca de Noe, descrita (e proposta como solução arquitectónica, dizemos nós) por Hugues de Saint-Victor. 

Antes de J. Hardouin-Mansart (m. 1708), ou de François Mansart (m. 1666) viveu Philibert De l'Orme (1514-1570), que é o autor do desenho seguinte. Onde - tal como vai acontecer muito mais tarde na obra dos Mansart - e de outros como Pierre Le Muet (m. 1669) - se destacam os telhados muito íngremes e muito altos. Porquê? Sabemos serem razões de imagem (iconográficas), no que se poderia dizer serem motivos arquitectónicos de raiz teológica.

Assuntos que em França merecem ser bem estudados, colaboração entre instituições de Ensino Superior que aqui deveriam ter lugar, com vantagem (talvez meritória para as Universidades portuguesas?) dos que estivessem envolvidos nesses estudos.

Enfim, muitas razões que vamos continuar a abordar, embora indignada com a mentira e o silenciamento que nos têm querido impor.

A Crise serve para tudo desculpar, mas muito antes - desde 2002-2006-2008 - sabemos da qualidade dos materiais que temos em mãos. E felizmente, apesar do "bullying" típico de adolescentes que nos rodeia, somos nós que defendemos estas ideias, sem mais ninguém. 

I. e., os que estão de acordo com elas têm-nos apoiado, estão do nosso lado! 

Outros que apareçam a defender este assunto (se aparecerem, e desejamos que não tenham atrevimento para o fazer) terão que provar como e porquê se interessaram pelo mesmo tema!              

 
(clicar sobre as imagens para ampliação e legendas)
 
 

** Ver em Monserrate uma nova história, p. 87 e outras, onde se refere o «Castelinho de De Visme» em Sintra. 

***Insistimos que é sempre a nossa opinião - validada pela evidência das informações a que temos acesso; a qual várias instituições de Ensino Superior insistem em não aceitar (por «razões metodológicas»). Patrice Sicard é o autor que também traduziu muitos excertos dos De archa Noe, permanecendo no entanto, a maioria dos escritos em Latim. Que saibamos ainda não traduzidos em Francês, Alemão ou Inglês - idiomas dos que têm dado mais atenção ao tema.

http://primaluce.blogs.sapo.pt/


 
Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
Novembro 2012
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
14
16

19
20
22
24

25
26
28
29
30


tags

todas as tags

subscrever feeds
blogs SAPO