O "nonsense", ou disparate total, a falta de pragmatismo e tantas outras faltas (que nem apetece nomear) têm feito com que não tenhamos condições para nos sentarmos muitas dezenas de horas (ou até talvez várias centenas de horas?) a arrumar as cerca de 350 a 550 páginas de materiais novos, nunca assim articulados em História da Arte.
São materiais do nosso doutoramento que mereceriam uma equipa, e não uma única pessoa, já que ligamos Teologia e Arquitectura, como apenas alguns, muito poucos, têm feito.
Por não dispormos das condições que são necessárias, e porque é fortíssima a atracção de outros temas, temo-nos virado para as novidades que as nossas novas perspectivas nos deixam entrever.
E entre essas novas perspectivas está a forma como no século XIX a religião e a teologia perderam força, entrando na arquitectura outros modelos, inclusive não europeus. Depois os programas alargaram-se, deixando de haver apenas palácios reais e edificios governamentais ou igrejas, em que os ideogramas da arquitectura cristã eram a «primeira e principal receita» nas opções iconográficas.
Um pouco disto já ficou em Monserrate, uma nova história, percebendo-se que a arquitectura victorian foi também a expressão do Império Inglês, então muito «globalizante».
Em Wood Green, no Norte de Londres, já visitámos o Alexandra Palace. Vamos procurar fotografias nossas (talvez existam?), deixando hoje uma foto de site inglês e links para que conheçam esse «Palácio do Povo» no qual trabalhou Owen Jones, um dos primeiros grandes Designers.
http://www.victorianweb.org/art/architecture/johnson/2.html
http://www.alexandrapalace.com/about-us/our-history/