Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
12.7.12

... temos colocado materiais neste blog.

Foi criado para registar a palavra ICONOTEOLOGIA e mostrar como todos estamos muito enganados - a historiografia da arte anda muito enganada- relativamente a várias das fontes iconográficas e respectivos materiais que foram produzidos ao longo de séculos.

 

Vamos fazer uma interrupção, deixando exactamente as Rendas com motivos - que vinham desde a afirmação, muito veemente, feita por alguns povos, particularmente os Godos, a partir do século VI - que foram expressão da na Dupla Procedência do Espírito Santo.  

Quando voltarmos será ainda este o assunto, até lá, Boas Férias.

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Tem-se a noção que neste blog e em http://primaluce.blogs.sapo.pt/ há imenso para ler, visto tratarem-se de temas inovadores. Acontecendo a todos, como se tem passado connosco, haver  surpresas, permanentemente, e enormes perplexidades face aos materiais e às lógicas com que nos deparamos.

Por outro lado, sobretudo em Primaluce, é visível o nosso esforço de resistência aos que não aceitam e muito têm feito para silenciar os resultados das investigações e das informações obtidas.

Um dia será muito complicado para os próprios, que hão-de querer mostrar que as ideias estão certas, e que desde logo as apoiaram; mas que, porém, metodologicamente, achavam que deviam ser retardadas. Concepção da Ciência que é muito "sui generis", como se fosse possível a «um método» esconder o óbvio:

a relação Teologia-Imagem-Arquitectura não aconteceu apenas no Cristianismo, embora aqui seja muito específica.

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11.7.12

Quando há dias se referiram os desenhos das saias típicas da Nazaré*, procurámos ilustrar o assunto mas não re-encontrámos alguns materiais que já conhecemos.

No nosso trabalho dedicado a Monserrate está lá a expressão «indumentária visual», que se percebe esteve na arquitectura, mas também em muito mais Artes.

Referimo-nos à Iconografia da Arquitectura, que nasceu «iconoteologicamente» (se o advérbio se pode usar?), e passou aos trajes de reis, princípes e nobres; e depois ainda aos trajes do povo. Passou também ao mobiliário e à decoração, que tinham propósitos linguísticos de sinalização, como é uma constante na Arte Religiosa, que se estendeu às mais variadas áreas e actividades**. 

Tudo isto é agora considerado matéria da Antropologia, sendo analisada sob diferentes perspectivas: no caso seguinte pelos especialistas da Cerâmica.

Enfim, os arcos, círculos, ou anéis que traduziram uma certa ideia da Trindade Cristã, chegaram aos «investigadores ceramistas» através do vestuário tradicional, e não da Arquitectura. Onde persistiram até ao século XIX-XX, e estão muito visíveis.

  

 

 

Ver imagem e informações recolhidas no Catálogo da Colecção António Capucho, Palácio do Correio Velho, Maio 2009.  

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* Ver em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/32238.html

**Como ontem referido, não havia as compartimentações e especializações da actualidade.

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10.7.12

Hoje são só as imagens anteriores, para que as possam comparar e tirar conclusões

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

 

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9.7.12

O nosso método de compreensão das imagens e a possível descoberta de relações, parecenças ou a possibilidade de geometricamente alguns desenhos terem a mesma raiz, está mais ou menos presente na sequência dos quatro últimos posts. Ver e comparar

Embora haja casos em que temos ido muito mais longe, ao «construir desenhos» com relações que antes não tínhamos visto, e que depois de desenhadas percebe-se como na prática funcionou: dando forma, não apenas a detalhes decorativos, mas à Planta Geral do Espaço, aos Alçados, ou até ao que está em Corte. 

Aliás, é a estes níveis que a questão se torna mais abstracta - não para arquitectos, mas para Historiadores de Arte - que, ao sentirem-se «a perder o pé» (só pode ser? - como se tivessem que ter a única e a última palavra!), trocam as voltas ao tema, e nosso caso chamam-nos Geómetras*.

Esquecem-se que todos somos um pouco historiadores, topógrafos, sociólogos, engenheiros, dactilógrafos, etc...!

Muitas profissões são plurais, só o Ensino Superior de hoje compartimentou tudo, vendo apenas unicidade e monotematismos, no que sempre foi rico e plural**!

 

Hoje sabemos que os quadrados que estão no desenho acima (a azul), serão porventura os mesmos que estão numa das saias - com a barra aos quadrados - do traje típico das Mulheres da Nazaré

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*É difícil não sentir a dificuldade de alguns Professores Doutores, que, nas Universidades ao terem que avalizar os conhecimentos dos seus doutorandos (que podem ser arquitectos), se sintam totalmente ultrapassados. E em vez de apoiarem a compreensão da riqueza, muito plural, das obras, insistem em perspectivas limitadas, e não plurais!

**Pluralidade que está na base da «Polissemia Medieval», ou, como quem diz, de toda a Arte do Ocidente (não só visual também Retórica, Literatura), já que esta característica específica só caiu em desuso perto do século XVIII. 

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8.7.12

O padrão que ontem apresentámos aparece um pouco diferente na The Grammar of Ornament de Owen Jones, onde entra na classificação/designação como padrão Bizantino. Aqui é a imagem com o nº 19.

Não temos razões (nem meios) para duvidar do autor, aceitando plenamente a classificação e aprendendo com ela.  

Será interessante um dia aprofundar este debate, com investigadores que se interessem pelo tema, reconhecendo a importância das imagens, suas evoluções e «viagens», para uma melhor compreensão da História da Arte, categorias e atribuições estilísticas.  Ver na edição francesa - "facsimile de Bernard Quadrich, parue en 1865, La Grammaire de L'Ornement", excerto da PL XXVIII.

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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7.7.12

Como é usual aproveita-se para ampliar a imagem do post anterior. 

Não tem muita qualidade (?), tentaremos resolver a questão indo buscar outros meios. Entretanto não desistam de a comparar com imagens de posts anteriores. Como estes:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/30805.html; http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/30480.html; http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/23630.html; http://primaluce.blogs.sapo.pt/35814.html; http://primaluce.blogs.sapo.pt/35846.html

 

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6.7.12

Enquanto as fotografias de Alexandra Palace não se vêem, outras aparecem e dão continuidade aos temas que exploramos desde há cerca de 10 anos. Hoje a fotografia de um túmulo de Alcobaça; de uma das Arcas que já incluímos no trabalho dedicado a Monserrate (ver fotos nºs 93 e 94, na p. 264).

Hoje valoriza-se outra face de uma dessas Arcas que também José Custódio Vieira da Silva estudou, e porque as numerou, no seu trabalho é a "Arca (II), de Infante". Ver em O Panteão Régio de Alcobaça, IPPAR, Lisboa 2003, p46 a 50.    

O nosso arquivo fotográfico - de arquitecto e não de fotógrafo - não é pequeno, sobretudo tornou-se rico em detalhes que, a partir de 2002 começámos a compreender serem uma constante da arquitectura tradicional portuguesa. 

 

Comparem as imagens dos links seguintes e vejam o que há de comum entre elas:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/30805.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/30480.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/23630.html

http://primaluce.blogs.sapo.pt/35814.html

http://primaluce.blogs.sapo.pt/35846.html

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5.7.12

O "nonsense", ou disparate total, a falta de pragmatismo e tantas outras faltas (que nem apetece nomear) têm feito com que não tenhamos condições para nos sentarmos muitas dezenas de horas (ou até talvez várias centenas de horas?) a arrumar as cerca de 350 a 550 páginas de materiais novos, nunca assim articulados em História da Arte.

São materiais do nosso doutoramento que mereceriam uma equipa, e não uma única pessoa, já que ligamos Teologia e Arquitectura, como apenas alguns, muito poucos, têm feito. 

Por não dispormos das condições que são necessárias, e porque é fortíssima a atracção de outros temas, temo-nos virado para as novidades que as nossas novas perspectivas nos deixam entrever. 

E entre essas novas perspectivas está a forma como no século XIX a religião e a teologia perderam força, entrando na arquitectura outros modelos, inclusive não europeus. Depois os programas alargaram-se, deixando de haver apenas palácios reais e edificios governamentais ou igrejas, em que os ideogramas da arquitectura cristã eram a «primeira e principal receita» nas opções iconográficas.   

Um pouco disto já ficou em Monserrate, uma nova história, percebendo-se que a arquitectura victorian foi também a expressão do Império Inglês, então muito «globalizante».      

Em Wood Green, no Norte de Londres, já visitámos o Alexandra Palace. Vamos procurar fotografias nossas (talvez existam?), deixando hoje uma foto de site inglês e links para que conheçam esse «Palácio do Povo» no qual trabalhou Owen Jones, um dos primeiros grandes Designers.

 

http://www.victorianweb.org/art/architecture/johnson/2.html 

 http://www.alexandrapalace.com/about-us/our-history/

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/29757.html

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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4.7.12

... sinais de uma ideia especifica: a fé na "Dupla Procedência do Espírito Santo".

Depois de materializados na pedra eis que se desenham com enorme rigor com o apoio de outros meios: quase imateriais. 

 

 Pesquisar em

http://primaluce.blogs.sapo.pt/

onde a questão do Filioque foi já abordada diversas vezes. Assim como em Monserrate uma nova História, em especial no Iº Capítulo. 

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3.7.12

Será que os visitantes do blog detectam as semelhanças entre imagens? A lógica que pode estar subjacente a essas semelhanças?

E identificam as imagens como muitos identificam os sons? A sua proveniência, de peças musicais, das quais só se apresenta um excerto ou uma parte? 

 

Imagem apresentada em 28.03.2012. Ver também Monserrate uma nova história

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/4757.html

 

 
Excerto apresentado em 19.05.2012
Será que nas imagens acima conseguem ver as semelhanças? E as diferenças?

Ver também em

 http://primaluce.blogs.sapo.pt/

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
Julho 2012
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