Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
30.6.12

Naquilo a que hoje chamamos (abreviadamente) a «Polissemia Medieval», assiste-se a uma quase permanente pluriassociação de umas e outras formas, pelas mais variadas razões.

Descobri-las, como num jogo, era também um desafio. Fazendo com que hoje se pense que os significados de cada símbolo eram escondidos e apenas conhecidos de alguns. 

Francamente não temos essa opinião.

 

Nas imagens acima - quadrifólios e octógonos - há enormes semelhanças, admitindo nós que por vezes tenham sido sinónimas; porém, se tal aconteceu terá sido raro como supomos.

Mas sem certezas...  

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29.6.12

Lá porque algumas instituições se sentem incomodadas com os conhecimentos e as informações que adquirimos, num mestrado que deveria ter sido simples, normal, e curriqueiro, não será por isso que havemos de deixar - de qualquer maneira - materiais que são absolutamente inovadores, nestes blogs.

 

 

Sobre o Quadrifólio ver Monserrate, uma nova história (p. 271), e ainda o post com que abrimos este blog

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/642.html

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28.6.12

Mais uma vez referimos esta figura que consideramos ter sido um Ideograma. Usado com grande frequência em manuscritos medievais, sobretudo quando as igrejas a que hoje se chamam genericamente catedrais passaram a ser designadas "Notre-Dame".

foto bn France
 
Ao clicar no link da BNF obtem-se informação relativa à cena contida em cada quadro ou moldura. Quadros ou molduras que eram significantes, por isso lhes chamamos IDEOGRAMAS. Estes eram colocados a envolver diferentes cenas que assim eram «contextualizadas». Se virem (lerem muito atentamente) em Monserrate, uma nova história (sobretudo p. 271 e figs. nº 111) perceberão que neste caso é "o Amor à Mãe de Deus" que domina essas mesmas cenas.     

http://classes.bnf.fr/villard/grand/ma/louis.htm

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27.6.12

Quem visitou o Palácio não esquece a Galeria Central, ou Corridor, como ficaram conhecidos esses novos espaços, depois da obra de Horace Walpole na Villa de Strawberry Hill, ou também ainda depois do Pavilhão Real de Brighton.

O Corridor de Monserrate tem um espírito muito especial, sobretudo pelos arcos-septos rendilhados que filtram e difundem a luz, «enchendo» de branco a Galeria.

Menos notado, é, com certeza, o pavimento. À roda da fonte central os Carréaux d'Octagnes, tornam-se trapézios e losangos, em modificações mínimas de estereotomia, para fazer parecer contínuo, e permanente, aquilo que de facto não o é.

Para explicar a situação, eis mais um dos nossos desenhos apressados... Que o entendam!

     

 

Ver ainda, sobre o "bom-senso"

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26.6.12

... que chegam a cansar!

Pode parecer estranho, mas esse cansaço está expresso na falta de cuidado dos desenhos que apresentamos*.

Connosco tantos são os Ideogramas que cansam. Porque embora só se possa entender uma História da Arte que nasce na Iconoteologia, através dos diferentes Ideogramas, e seus significados; por outro lado, e porque os lemos com relativa facilidade, torna-se cansativo o esforço de sistematização a que nos obrigamos...

Diz-se que quem corre por gosto não cansa...é um dito!

Voltando aos Carréaux d'octagnes, que vêm desde os tempos paleocristãos, os que estão na Galeria de Monserrate, sãos os de hoje, e não a versão que apresentámos ontem. 

 

Comparem-nas.    

*Como supomos ter acontecido com Francis Cook: ver Monserrate, uma nova história, sobre um Desenho do Arquivo Municipal de Sintra, publicado por Regina ANACLETO, no Catálogo da Exposição O Neomanuelino ou a Reinvenção da Arquitectura dos Descobrimentos, IPPAR, Lisboa 1994. Ver op. cit., p. 118. Como se escreveu a referida planta revela o espírito com que foi feita (ou pelo menos, como foi acabada): o dono estaria ansioso por ocupar a casa, tendo talvez começado a planear a disposição do mobiliário em cima desse desenho. Depois tê-lo-á terminado rapidamente e sem gosto?! É o que vemos...

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25.6.12

...ou seja, aquilo que dava para um trabalho de pesquisa a sério, e que ninguém nos quis ouvir. Sim, há muitíssimos mais ideogramas.

Os «sábios», se essa nossa investigação tivesse continuidade, ficavam desacreditados? Provavelmente pensaram assim.

Dir-se-ia de maneira pequenina, quando pelo contrário podiam pensar generosamente: poderiam pensar que tiveram oportunidade de beneficiar de outras opiniões e de outros modos de ver. Graça, dom ou sorte que não coube a todos, que viveram iludidos com versões e interpretações incompletas da História da Arte e da Arquitectura...

Podemos estar enganados? Claro que podemos, ... mas quem mais razão nos deu foi quem mandou esconder. Quem percebeu que tudo isto é óbvio, e muda num ápice a Historiografia da Arte; daí a vantagem em esconder, ou usar os processos dilatórios em curso, arrastando no tempo o que é óbvio!

 

 

Também não escondemos - quando escrevemos Monserrate, uma nova história - as nossas fontes. No caso Judith Miller especialista em objectos e detalhes de cada época. Os quadrados acima, desenhados rapidamente, chamam-se "carreaux d'octagnes" , e são característicos do georgian.

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24.6.12

Cuja fachada nos faz lembrar exemplos anteriores em especial o de Praga.

 

Desconhecemos tudo sobre a obra que fotografámos, tentando registar a maior área possível, visível da janela do hotel, visto que na rua estreita pouco ou nada se poderia captar. No fim ressalta o facto de se estar perante uma casa citaina habitada.

Com a sorte de ser florentina e não lisboeta onde estaria em ruínas, por maior que fosse o seu valor...  

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23.6.12

Em Praga a fachada do Palácio Schwarzenberg (sécs. XVI-XVII), que apresenta em "trompe l'oeil" o que se supõe serem bicos pintados; ou pirâmides, tal como na lisboeta Casa dos Bicos?

 

Supomos porque temos uma outra interpretação que vai para além da aparência, falsa, de volume: os rectângulos (eventualmente numa proporção determinada, ou todos os rectângulos?), com as suas diagonais tinham um significado específico: sinónimo da mandorla e do losango. Dar tonalidades ou densidades diversas às diferentes partes em que esses rectângulos se dividem, seria uma liberdade que os artistas poderiam tomar, conferindo assim mais do que um sentido à obra.

I. e., não deixando de parecer volume e uma textura aplicada na superfície, era simultaneamente um sinal de nobreza.     

Fotografia de Prague in pictures, Karel Plicka, Orbis, Praha 1960, extracto fig. 44.  

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22.6.12

... a azulejos cujo padrão se designa em "Ponta de Diamante" (os "Bicos de Pedra" da referida casa).

Porquê? Não sabemos, mas de certeza que há quem saiba. Em geral os motivos empregues nas Obras de Arte tinham algum fundamento, razão de ser, ou até motivo? E por isso mesmo se chamam "Motivos"...

 

Que esses ornamentos são alusões a ideias e a valores, é algo de que estamos certos, mas não sabemos quais são os que levaram ao emprego de pontas de diamante, como estão na Casa dos Bicos, ou agora no painel de azulejos que se apresenta (fotografado no interior da Igreja de S. Roque). 

Vamos procurar em História da Arte Portuguesa, dir. Paulo Pereira, V. 2, Temas e Debates, Lisboa 1999, p. 78, onde existe alguma informação.  

http://primaluce.blogs.sapo.pt/105934.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/24926.html

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21.6.12
Há uns dias que a procurávamos e finalmente apareceu: o painel de azulejos representando a Ribeira Velha de Lisboa; i. e., a versão da primeira metade do século XVIII.

 

 

Comparar com a versão actual, para compreender a obra que os arquitectos realizaram. Ver em História da Arte Portuguesa. Dir. Paulo Pereira, V. 2, Temas e Debates, Lisboa 1999, p. 79. Para além das nossas informações do Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, AAP, Lisboa 1987, sobre a Casa dos Bicos fica-se ainda a saber que o desenho dos vãos, da fachada sul é da autoria de António Marques Miguel.    

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Marques_Miguel

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
Junho 2012
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