... que chegam a cansar!
Pode parecer estranho, mas esse cansaço está expresso na falta de cuidado dos desenhos que apresentamos*.
Connosco tantos são os Ideogramas que cansam. Porque embora só se possa entender uma História da Arte que nasce na Iconoteologia, através dos diferentes Ideogramas, e seus significados; por outro lado, e porque os lemos com relativa facilidade, torna-se cansativo o esforço de sistematização a que nos obrigamos...
Diz-se que quem corre por gosto não cansa...é um dito!
Voltando aos Carréaux d'octagnes, que vêm desde os tempos paleocristãos, os que estão na Galeria de Monserrate, sãos os de hoje, e não a versão que apresentámos ontem.
Comparem-nas.
*Como supomos ter acontecido com Francis Cook: ver Monserrate, uma nova história, sobre um Desenho do Arquivo Municipal de Sintra, publicado por Regina ANACLETO, no Catálogo da Exposição O Neomanuelino ou a Reinvenção da Arquitectura dos Descobrimentos, IPPAR, Lisboa 1994. Ver op. cit., p. 118. Como se escreveu a referida planta revela o espírito com que foi feita (ou pelo menos, como foi acabada): o dono estaria ansioso por ocupar a casa, tendo talvez começado a planear a disposição do mobiliário em cima desse desenho. Depois tê-lo-á terminado rapidamente e sem gosto?! É o que vemos...
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