À pergunta respondemos: preferimos Ideogramas. Porque eram imagens tradutoras de ideias, que eram afins, ou estavam em total afinidade e sintonia com o Símbolo da Fé (cristão/católico). Tal como esse Símbolo é um articulado que se exprime em palavras, também as obras da Igreja, dos nobres, do povo e para o povo, todas elas deveriam lembrar Deus, do qual emanava não apenas o Poder, mas também o Bem, em todos os sentidos.
Na imagem seguinte o interior de um espaço do Palácio Ducal de Urbino. Nela constam vários Ideogramas, exactamente para realizarem o que acabámos de descrever. Vejam em Iconoteologia e Primaluce, onde nos temos referido às formas incluídas no desenho:
Abaixo está a explicação mais completa (trata-se talvez do studiolo dedicado ao Espírito Santo?). Desenho provém do livro de André Chastel - L'Art Italien, Flammarion, Paris 2004, p. 199.
*Temos dito que este trabalho interessa a várias disciplinas: da Antropologia à Psicologia, da Teologia à História da Arte. Haver uma vintena de pessoas que beneficiam do nosso silenciamento é algo que sai muito caro. Não apenas ao Ensino Superior de Portugal, mas a um grupo muito grande de países onde se faz investigação a sério... Onde os investigadores não se descartam, porque fizeram uma importante descoberta, considerada inconveniente para os instalados!