Muitas imagens da arquitectura foram «iconoteologia». Many images of ancient and traditional architecture were «iconotheological». This blog is to explain its origin.
31.5.12

Dada a nossa insistência justifica-se perguntar se serão losangos? 

 

Mas parece-nos que não. Repetem-se, constituem ênfases e formam padrões. Neste caso será uma quadrícula, cujas diagonais destacadas acentuam o sentido da meia-esquadria, ou quadrados rodados. Apesar de ser uma obra do século XX, a proximidade que tem com a arquitectura inglesa confere-lhe (por isso, como supomos), uma certa relação, mesmo que bastante longínqua, com o gothic revival...   

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30.5.12

Temos a resposta, mas não deixamos de fazer a pergunta.

 
Os cistercienses a começar em S. Bernardo, dispensaram outras imagéticas mais trabalhadas, preferindo as formas mais simples, e entre elas o Losango porque era (mais do que) suficiente. Assim deixaram a forma para a posteridade, já que, como se vê, é proliferante.
Já contaram quantos são, nos nossos últimos posts?
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29.5.12

... como acontece neste caso, e considerando o sentido enfático referido no post de ontem, então os padrões (em que um Ideograma se repete) funcionariam como um ambiente de fundo, do que se pretendia reforçar: i. e., da cena, da história ou da legenda.    

 

E Legenda porque neste caso se pretendia contar a história de Abelardo e Heloísa, legível no desenho ou pintura feita.

Imagem de manuscrito da BNF

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28.5.12
Como muitos sabemos a ênfase de várias ideias levou a repetições das imagens (ou Ideogramas) que as traduziam. Gerando o que, frequentemente, nas obras parece ser uma obsessão e cacofonia.

 

 

Ou - perspectiva que confirmámos com alguns dos teólogos mais informados e capazes de descrever e explicar a mentalidade medieval - essas repetições são indiciadoras de formas artísticas, onde se atravessam, por vezes, alguns resquícios de lógicas simplistas, quase, ou até muito infantis...

Então pergunta-se, quantos Losangos existem, patentes e incisivos, aqui, nos nossos últimos posts? Não falhem as guardas das varandas. Menos ainda os alvéolos nas rótulas, e não vale contar por alto... 

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27.5.12

... de que se faz a imagem de muitos aglomerados urbanos.

 

No cimo são nitidamente vãos bífores, colocados a eixo de uma empena que constitui a fachada principal da edificação. Repare-se que uma parede de empena numa fachada principal, não é muito comum, podendo até não resultar, e empobrecer essa fachada. Mas este caso é um «descendente longíquo» dos chalets neogóticos, que viviam muito dos telhados com grande inclinação.    

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26.5.12

Recuemos ao assunto tratado no passado dia 23 de Maio, que ficou incompleto. Já mostrámos em vários posts a associação do Arco Quebrado à representação do Filioque. Assim como o Arco Ultrapassado original que ficou ligado ao Perfilium. Vejam em: http://primaluce.blogs.sapo.pt/89925.html e http://primaluce.blogs.sapo.pt/90235.html

Sabemos, deixámo-lo em Monserrate uma nova história (ver pp. 153 e 195), alguma discussão que sobreveio ao emprego do Arco em Ferradura, em Sintra, na Quinta do Relógio. Por isso o vão que vemos na imagem abaixo, não era, inicialmente, compatível e utilizável a par do Arco Quebrado... Isso não fazia qualquer sentido!

 

Talvez só em Toledo na igreja que ficou conhecida como Cristo de La Luz, estejam patentes o que foram hesitações entre Ideogramas? Ou, temo-lo dito, uma certa tentativa de síntese entre Semi-Arianos e Católicos?

Este emprego, simultâneo, de dois arcos que ficaram associados a ideias contrárias, só «as liberdades do esquecimento» e as dos «revivalismos formais» o podiam permitir.   

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25.5.12
No nosso trabalho dedicado a Monserrate consta uma passagem de André Grabar (ver p. 40 de Monserrate, uma nova história) relativa às representações do Espírito Santo. Como temos vindo a defender há várias outras, que não apenas a Pomba.
 

Na imagem acima, um brinde do Governo Regional dos Açores, onde o Culto do Espírito Santo, é Cultura. Não dizemos apenas prática, e devoção religiosa às Três Pessoas da Trindade, nem apenas cultura popular ou arcaica. É Cultura viva! 

Onde também se encontra a iconografia julgada abstracta (e mnemotécnica?) a que nos temos referido, quer em Primaluce:

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quer aqui em Iconoteologia. Por isso lembramos - a todos os que nos impediram e não têm ajudado à continuidade dos estudos - que esta questão não se silencia nem cala!   

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24.5.12

Parece e é, pois prolifera por aí, no entanto tem milhares de anos!

 

Referimo-nos aos Losangos da porta, que, quando o designado Estilo Gótico «se esgotou» - deixando de se empregar a Mandorla inicial (e depois o Arco Quebrado) - por essa época, talvez um período dilatado ao longo de 200 anos e não instantâneo como alguns costumam dizer. Na transição que se foi fazendo para o Classicismo foi-se assistindo à proliferação dos Losangos, com o objectivo de substituir o Arco Quebrado e as Mandorlas.

Neste último caso usamos o plural, pois relativamente a Mandorlas, há várias, dependendo da forma como os círculos-base dos Ideogramas, se entrecruzaram.

Dentro daquilo que, apenas e muito estritamente, já está publicado, da nossa investigação resultante da tese de mestrado, vamos continuar a divulgar o que várias instituições tudo fazem para continuar a escamotear.

Eis então a banalidade que é o emprego do Losango - como nas obras de Cister, que se espalharam pelo território europeu, exactamente nos vãos - nas portas e nas entradas de LUZ.

Aqui numa Rua do Conc. de Cascais que é para nós um manancial iconográfico, como já se explicou...

Ver também:

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23.5.12

...está aqui, no centro desta fachada.

 

 

Mais uma vez uma obra de Alcabideche, um lugar à beira da estrada, sede de freguesia, onde a actividade rural ainda existe. Talvez já não predomine como outrora, como quando no início do século XX aí se celebravam as Festas do Espírito Santo. 

Mas o emprego de Arcos Ultrapassados ao lado de Arcos Quebrados cria situações contraditórias: um desentendimento que só pode ser característico dos Revivalismos.

Obriga-nos, por isso a deixar para um outro dia alguns esclarecimentos extra, mais completos.

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22.5.12

Insistimos ainda neste tema, ou Ideograma, mas sem o esgotar. Já que, praticamente, é inesgotável...

 

A fotografia é feita no Norte e são as guardas das varandas em metal aos quadrados, colocados à meia-esquadria, que nos interessam. Vêm apenas confirmar o que temos escrito e tratámos em Monserrate, uma nova história.

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Primaluce: Uma Nova História da Arquitectura
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