... ninguém avisou ninguém que o mundo ia mudar. É normal, e aconteceu como agora está a acontecer!
Isto é, as pequenas alterações que vinham a acontecer, lentamente, um dia, aparentemente tudo se conjugou, produzindo uma enorme mudança, que se tornou visível e notória.
Leiam em Monserrate, uma nova história, o que reunimos sobre o Aqueduto das Águas Livres (Lisboa).
Note-se que não consideramos que a opção pelo Arco Quebrado tenha sido estrutural (pelo menos apenas estrutural). Por isso alguns dos seus anacronismos, e a analogia que se estabeleceu com uma ponte metálica - a primeira a existir em ferro - construída em Inglaterra, sobre o Rio Severn, ainda no século XVIII.
Depois dessa, muitas outras se seguiram. Algumas ainda em pedra, indo buscar o arco quebrado usado em Lisboa (aqui por razões que dizemos terem sido predominantemente linguístico-simbólicas).
Mas muitas pontes passaram a ser metálicas, e neste caso raramente se voltou a usar o Arco Quebrado ou a Ogiva.
Em Lisboa, no fim do século XX, na Estação do Oriente, por razões que Santiago Calatrava saberá (melhor que ninguém?) voltou a empregar-se a Ogiva.
Assunto para o próx. post
A imagem acima da Revista Illustrada o Occidente, foi processada, razão porque lembra uma cópia ozalid